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‘Game of thrones’ retorna à disputa, mas enfrenta a concorrência

Fenômeno da HBO lidera indicações, com 'Westworld' e 'SNL' logo em seguida

Redação iBahia • 12/07/2018 às 23:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:22 - há XX semanas

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O que o público quer asssistir na televisão em 2018? Se depender dos indicados a melhor série dramática do Emmy, o Oscar da televisão, a preferência é por qualquer coisa que não se passe nos Estados Unidos de 2018. Dos candidatos ao prêmio principal, apenas “This is us” tem uma abordagem mais “vida real”. De resto, há espaço para distopias alarmistas como “The handmaid’s tale” e “Westworld”, a nostalgia dos anos 80 de “Stranger things 2” e “The americans”, com seus espiões soviéticos, o glamour britânico de “The crown” e a fantasia medieval de “Game of thrones”.

Maior fenômeno pop da atualidade, a série da HBO é novamente destaque (após ficar de fora no ano passado por questões de calendário) como líder de indicações, somando 22. Em seguida, vem outra superprodução da casa, “Westworld”, e o programa veterano de comédia “Saturday Night Live”, com 21 cada. Mas nem tudo é festa para a HBO. Acostumado a ser hegemônico nas premiações, o canal a cabo, pela primeira vez em 17 anos, não lidera no número total de indicações. Foi superado pela rival Netflix, que este ano somou 112 indicações. A mudança não deixa de simbolizar uma troca de guarda entre quem dá as cartas na indústria do entretenimento, com a Netflix ampliando sua produção original a largos e ousados passos.

No entanto, pelo menos entre as categorias principais, quem promete dar mais trabalho à HBO são outras empresas de serviço de streaming. Entre as séries dramáticas, “The handmaid’s tale”, vencedora no ano passado, é a maior concorrente. Transmitida no Brasil pela Paramount, a série estrelada por Elisabeth Moss e baseada no romance de Margaret Atwood foi o primeiro grande hit da Hulu. A empresa, que não opera ainda no Brasil, é uma joint venture da Disney com a Fox, Comcast e AT&T. Na mesma categoria, outra série capaz de desbancar os dragões de “GoT” é “The americans”. A produção da FX nunca levou o grande prêmio para a casa, mas, após uma elogiadíssima temporada final, pode amolecer o coração dos jurados.

Entre as séries de comédia, a grande disputa promete ser entre a FX e a Amazon, com “Atlanta” e “The marvelous Mrs. Maisel”, respectivamente. Com universos completamente distintos, elas têm como maior trunfo o carisma de seus protagonistas: de um lado, o ator, diretor e escritor Donald Glover (que também atende pela alcunha de Childish Gambino em sua carreira paralela como rapper) e, do outro, Rachel Brosnahan. Conhecida anteriormente como uma das vítimas de Frank Underwood (Kevin Spacey) em “House of cards”, a atriz vive seu melhor momento no papel de uma dona de casa dos anos 1950 que se transforma em uma estrela da então emergente cena do stand-up comedy de Nova York.

Indicada como melhor atriz de comédia, Brosnahan promete dar ares novos à categoria, monopolizada por Julia Louis-Dreyfus desde 2012 por “Veep”. Ela terá concorrentes fortes na disputa, como Tracee Ellis Ross (“black-ish”) e Issa Rae (“Insecure"). Outra briga interessante será na categoria de atriz coadjuvante: por lá, as colegas de elenco em “The handmaid’s tale” Alexis Bledel, Ann Dowd e Yvonne Strahovski concorrem entre si, todas com grandes chances.

A cerimônia do Emmy acontece no dia 17 de setembro, com apresentação de Colin Jost e Michael Che, do “Saturday Night Live”. No Brasil, a transmissão ao vivo será pelo canal TNT.

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