Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > diversão > tv
Whatsapp Whatsapp
'Chat line'

'Linha Direta' mostra crime aterrorizante sem conclusão após 17 anos

Último episódio da temporada vai ao ar na noite da próxima quinta-feira (6)

Redação iBahia • 05/07/2023 às 16:52 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!

				
					'Linha Direta' mostra crime aterrorizante sem conclusão após 17 anos
Foto: Fabio Rocha/ Divulgação

O último episódio da nova temporada do "Linha Direta" vai abordar um crime aterrorizante que segue sem respostas mesmo depois de 17 anos. Batizado de "Chat Line", o capítulo vai ao ar na próxima quinta-feira (6).

Entenda o caso que aconteceu em 2006

Leia mais:

Um caso assombroso que ocorreu no ano de 2006 e que permanece impune até hoje enquanto a família da vítima ainda aguarda por por justiça. ‘Chat line’ é o nome do episódio do último ‘Linha Direta’ da temporada, que vai ao ar nesta quinta, dia 6. Trata-se, inclusive, da retomada de um caso que começou a ser gravado pelo próprio ‘Linha Direta’ naquele ano e inédito até hoje.

Há 17 anos ainda era novidade marcar encontros amorosos através de salas de bate-papo, e foi assim que Ricardo Luís Antunes da Silva e Anelize Matteoci Loperlogo conheceram. A partir dali, os dois passaram a se relacionar, e os encontros eram cada vez mais frequentes.

Anelize Matteoci, filha de um Desembargador já falecido, tinha 24 anos na época. Ela era formada em Direito e estudante de Letras. A jovem morava em São Carlos, no interior de São Paulo, com a mãe, a oficial de justiça aposentada, Maria Elizabeth Matteoci.

A história de terror envolvendo a vítima, Ricardo Antunes da Silva, um motorista de 32 anos, começou na madrugada de 4 de abril de 2006. Ele foi sequestrado na cidade e levado até um canavial na área rural de São Carlos. Agredido fisicamente por três homens, o homem foi queimado e atropelado e deixado muito ferido no local pelos agressores.

Mas o rapaz, contrariando todas as expectativas, conseguiu caminhar até a casa de um proprietário rural para pedir socorro. Ele apareceu nu, com queimaduras e marcas de violência pelo corpo na casa de Dagoberto Rossito, que o acolheu e o levou para a delegacia e foi encaminhado às pressas para a Santa Casa da cidade. Ricardo ainda conseguiu informar que tinha sido sequestrado e agredido no canavial daquela fazenda antes de desmaiar de dor.

Ele já estava inconsciente quando começou a investigação pra desvendar o que aconteceu naquela noite. O fato é que Ricardo Antunes da Silva foi cruelmente assassinado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo, e viria a falecer 42 dias depois de ser internado em estado grave.

No decorrer da investigação policial, a primeira descoberta importante: Ricardo foi a São Carlos se encontrar com uma jovem que tinha conhecido meses antes pela internet.

Em depoimento à polícia, Anelize contou diferentes versões e faz graves acusações. Ela disse ter sido mantida em cárcere privado e violentada por Ricardo. Mas as informações eram inconsistentes.

Em seguida, em uma nova versão do depoimento, ela que teria contratado Daniel, um amigo da mãe, para dar um ‘susto’ em Ricardo e recuperar suas joias, que teriam ficado com o agressor.

Anelize e a mãe, Elizabeth, contaram a história para os executores do crime: Daniel, Leandro e André, que foram contratados pelas duas para matar Ricardo e, assim, fazerem justiça com as próprias mãos.

Os depoimentos de Daniel e dos dois comparsas, Leandro e André, foram decisivos para revelar o que o que de fato houve naquela madrugada. Não seria apenas um susto, mas um assassinato encomendado por mãe e filha: Elizabeth e Anelize. Elas queriam vingança pelo suposto estupro.

Com a morte de Ricardo, o inquérito virou oficialmente um caso de homicídio. A motivação deste crime tão cruel era bem diferente do que Anelize alegava. Os três executores do homicídio de Ricardo Antunes da Silva foram levados a julgamento e condenados pelo júri popular. Eles já cumpriram a pena. Já Elizabeth e Anelize Matteoci foram denunciadas pelo Ministério Público de São Paulo, mas não foram levadas a julgamento.

Mãe e filha estão foragidas há 17 anos e ainda não foram julgadas pelo assassinato de Ricardo Antunes da Silva. Enquanto Elizabeth e Anelize estiverem foragidas, o processo judicial continua suspenso, sem julgamento marcado. O ‘Linha Direta’ pede a ajuda do público com informações que levem a localização e captura de Maria Elizabeth e Anelize Matteoci através do telefone 181.

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM TV :

Ver mais em TV