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ELEIÇÕES 2022

Candidato ao governo da Bahia, João Roma promete 'bandido partindo a mil' do estado e diz que população vive 'novo Cangaço'

Durante a semana, Emmerson José entrevistará os candidatos ao governo da Bahia

Redação iBahia • 29/08/2022 às 18:10 • Atualizada em 29/08/2022 às 22:09 - há XX semanas

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João Roma, candidato ao governo da Bahia, pelo PL, afirmou que, caso seja eleito, mudará a postura da gestão em relação à segurança pública. Segundo o postulante, as ações serão feitas para que "o baiano possa andar de cabeça erguida e que o bandido parta a mil da Bahia".

Em entrevista ao jornalista Emmerson José, durante o programa "Fala Bahia", da Bahia FM e Bahia FM Sul, o candidato do PL afirmou também ser a favor da redução da maioridade penal. "O que nos espanta mais é a omissão do Estado, que não dá respaldo para que nossas forças policiais possam atuar, que basicamente deixa as coisas acontecerem, como se estivesse sugerindo a justiça com as próprias mãos", disse ao citar ser favorável à medida.

Leia mais:

Nesta semana, durante 30 minutos do programa "Fala Bahia", serão exibidas as entrevistas do jornalista Emmerson José com os seis candidatos ao governo da Bahia. O primeiro entrevistado, definido por sorteio, foi João Roma.

Na terça-feira (30), irá ao ar a entrevista do candidato ACM Neto (União Brasil); na quarta (31), a de Jerônimo Rodrigues (PT); o bate-papo com Kleber Rosa (PSOL) será transmitido na quinta (1º); Giovani Damico (PCB) é o entrevistado de sexta-feira (2), e a de Marcelo Millet (PCO), na próxima segunda-feira (5).


				
					Candidato ao governo da Bahia, João Roma promete 'bandido partindo a mil' do estado e diz que população vive 'novo Cangaço'

Confira a entrevista na íntegra:

Emmerson José: Por que é para quê ser governador da Bahia?

João Roma: Nós queremos ser governador da Bahia, Emmerson, para libertar Bahia de práticas políticas atrasadas. A Bahia é um estado grandioso, território maior do que a França, tem mais de 70% de sua energia hoje de fonte renovável, tem um povo valoroso que se dedica a tudo que se propõe a fazer, e o que não combina com essa Bahia grandiosa são as práticas políticas de 'empreguismo', do "toma lá da cá", da troca de favores, da perseguição em pleno século 21. Então nós vamos governar o estado da Bahia para baixar os impostos, para mudar a postura em relação à segurança pública, para que o baiano possa andar de cabeça erguida e que o bandido parta a mil da Bahia. E que dessa forma a gente consiga atrair investimentos para gerar oportunidade de emprego e renda para o nosso povo

Emmerson José: Candidato, o senhor falou de segurança pública, então eu vou logo abordar este assunto que é um assunto que está no dia a dia do povo baiano. O senhor fala no plano de governo que espera ter no seu governo uma harmonia entre a polícia, a Justiça e o Ministério Público - se é que já houve harmonia nesse sentido alguma vez na história -, como seria isso?

João Roma: É fundamental que a gente busque cada vez mais cooperação. E essa cooperação se dá justamente respeitando o espaço de cada atribuição, mas dentro de um propósito comum. A nossa Constituição diz que segurança pública é dever do Estado em todas as suas esferas estadual, federal e municipal. E também é dever de cada cidadão.

O que nós queremos é buscar realmente uma Justiça efetiva porque hoje a polícia não tem resposta do Governo do Estado para agir e quando consegue agir, ela tem justamente o seu serviço muitas vezes desfeito, porque não há uma interlocução entre o judiciário e o Executivo. Então é preciso que a gente crie essa harmonia para que o objetivo dessas instituições seja cada vez mais comum e busque o mesmo fim, que é levar a lei a uma sociedade onde cada um possa andar de cabeça erguida.

Não é isso que a gente tem encontrado, o que se observa cada vez mais são os entes de cada instituição trabalhando nos seus próprios fins, mas sem buscar essa integração. Então nós queremos buscar a integração, não a dependência, não intervenção direta em cada uma dessas ações, porque cada Poder precisa viver respeitado. Mas é fundamental que exista uma cooperação para que se integre o máximo possível tanto no âmbito interno do executivo, quanto na polícia militar, civil, penal, buscando inclusive interlocuções com as guardas civis municipais, que exercem função de segurança pública, merecendo inclusive reconhecimento constitucional, assim como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal.

As maiores apreensões de ilícitos no estado da Bahia têm sido feitas pela Polícia Rodoviária Federal, então é fundamental que a gente possa cada vez mais ampliar nessa cooperação, nessa troca de informações, para que a sociedade esteja protegida. Porque hoje o que se observa é uma Bahia que tem sido solo fértil para o crime organizado e o crime vai muito além do que a gente vê na capital. O crime está por todo o estado da Bahia. Na região de Ilhéus, Itabuna, quem passa ali já observa que tem muitos crimes ocorrendo.

O tráfico de drogas com guerra de facção, isso é o que? Isso é destruir a família, ainda vem um secretário fazer apologia as drogas e um governador dizer que o tráfico de drogas emprega muitos jovens. O nome disso não é emprego, o nome disso é descaminho para nossa juventude e sofrimento de pai e mãe de família logo ali na frente.

Emmerson José: na semana passada, em entrevista ao g1, eu falei com o senhor sobre segurança pública e sobre a "frouxidão" que é a legislação penal. Nós temos aqui no Fala Bahia sempre a participação de ouvintes e a maior reclamação é essa. Inclusive o senhor deve ter amigos, o senhor deve ter pessoas próximas que são da polícia, e alguns policiais dizem que é desanimador prender, porque prende e daqui a pouco está solto.

E dentro dessa lógica de alguns policiais, eles alegam também da dificuldade que é de o grande traficante, o grande bandido pegar o menor, jogar na frente, porque esse menor vai ter a proteção. Então são duas perguntas: como mudar essa legislação penal, deixar ela mais dura? E a segunda pergunta é se você a favor ou contra baixar a maioridade penal?

João Roma: Eu sou favor de baixar a maioridade penal, porque o que se vê hoje na realidade é justamente a utilização...dá dor no coração ver jovens sendo utilizados justamente pelo tráfico de drogas e o que nos espanta mais é a omissão do Estado, que não dá respaldo para que nossas forças policiais possam atuar, que basicamente deixa as coisas acontecerem, como se estivesse sugerindo a justiça com as próprias mãos. E não é isso que nós queremos, não queremos um estado com justiceiros, nós queremos o império das leis.

Mas o que é que se observa? Agora mesmo eu estive recentemente lá em Itamaraju, você está tendo mais uma vez conflito por questão de terra. Criminosos utilizando inclusive a boa vontade de alguns cidadãos e cada vez mais realizando crimes comuns. E a Polícia Militar e Polícia Civil não conseguem ser acionadas porque o governo do estado praticamente coloca elas para se omitir dessa questão e ficam pessoas que já tiveram, inclusive, a ordem judicial de reintegração de posse, mas literalmente de mãos atadas tendo os prejuízos altíssimos.

Então é isso que não dá para aturar no estado da Bahia. Nós precisamos buscar cada vez mais aperfeiçoar a legislação penal e esse aperfeiçoamento é um processo. Muitos avanços já ocorreram inclusive nessa legislatura lá em Brasília, mas muito mais precisa acontecer. Para além da questão da legislação, é importante essa sintonia que eu comentei, porque com a realidade vindo à tona o Judiciário tem grandes talentos.

É claro que o que chega para a população são justamente as decisões equivocadas, que deixam inclusive a população com a péssima impressão do Judiciário, mas existem excelentes juízes, existem excelentes promotores e o que é que falta? Realmente essa interlocução, melhorar a efetividade disso e muitas vezes eles são obrigados inclusive a tomar decisões porque eles conhecem, o dia a dia deles é decidir sobre isso, eles sabem a realidade. Mas o que é que falta às vezes é melhorar a interlocução para que eles possam demandar o estado também: 'olha eu não mandei para o presídio porque não tem vaga no presídio e até o diretor do presídio estava reclamando para não receber mais'. O agente da polícia penal está sufocado, não tem mais como ter condições disso, então são muitas facetas.

Por isso é importante que haja cada vez mais a fluidez dessas informações e um compromisso comum da sociedade nas várias esferas de governo para que a gente possa enfrentar essa questão da violência, que na Bahia já passou do limite do tolerável. Todas as pessoas ou já sentiram na pele ou conhecem uma pessoa próxima que sofreu esses absurdos. Uma senhora que sai de casa hoje tem medo de morrer na esquina por causa da porcaria de um celular, você vê hoje bandidos colocando policial para correr. Isso não existe.

Nós temos que ter uma polícia que esteja equipada, que tenha respaldo para agir, para que possa cumprir efetivamente a lei, para estabelecer o respeito e o monopólio do estado no uso da força. E hoje o que se vê são territórios dominados por crime organizado, cada vez mais nascendo na Bahia o novo Cangaço. Hoje os baianos estão vivendo, no século XXI, pior do que era na época de Lampião. Hoje, você vê idosos tendo que alugar van e rodar muitas vezes mais de 50 km para sacar o seu benefício. O que é um transtorno para todos e aí mais uma exposição para criminalidade. Porque explodiram o banco naquele município e a instituição financeira não quer ficar tendo prejuízo. E aí não abre o banco. Em muitos municípios da Bahia, não tem mais como fazer o pagamento dos pensionistas. Então tudo isso começa a corroer nossa sociedade, é preciso de fato mudar essa postura.

Vai muito além da gestão. Na gestão, o governo federal mandou mais de 90 milhões pra Bahia, já passaram três anos, o governo não conseguiu gastar sequer 20% disso, que era para comprar equipamentos e fazer treinamentos policiais. Mas o que falta é a mudança de postura, é que o governo realmente encare essa questão da violência no Estado da Bahia e tome as providências necessárias, de forma cada vez mais enérgica para que o crime organizado não deixe solo fértil na Bahia, que é isso que tá acontecendo. Coisas que antigamente a gente via na televisão acontecendo no Rio de Janeiro. Isso [a violência] chegar na cidade do interior da Bahia, onde está tendo disputa de facção, toque de recolher. Então realmente passamos do limite do tolerável na questão da segurança e isso tem que ser a prioridade 01 de qualquer governante para que a gente mude essa postura e que o cidadão possa andar de cabeça erguida e que o bandido parte amigo da Bahia.

https://www.ibahia.com/wp-content/uploads/2022/08/emerson-jose-joao-roma2-1-1-1024x614.jpgFoto: Gabriela Braga / Bahia FM

Emmerson José: O senhor não acha que essa cooptação dos jovens para o crime organizado, vem também de um glamour que a nossa própria sociedade dar aos bandidos?

João Roma: Em uma parcela, sim. Esse glamour é um grande desserviço à sociedade, é um descaminho para nossa juventude e o sofrimento de pai e mãe de família, mas o que se observa na maioria dos casos, eu acho que é uma questão social. É muitas vezes falta de opção para os nossos jovens. Quando você anda nas comunidades, você vê muitas pessoas sem ocupação ser uma perspectiva de melhoria de vida. E é isso que a gente tem que atacar na Bahia.

Entra governo, sai governo, e você só vê aumentando imposto, o peso do Estado em cima do cidadão, a Bahia ficando improdutiva e perdendo investimento para outros estados como para Ceará, inclusive que também é governado pelo PT, mas está pegando investimentos. Então, nós precisamos mudar isso, fazer uma mudança para valer. Por onde eu ando na Bahia, as pessoas têm me recebido com muito carinho e é perceptível o desejo de mudança e essa mudança não é de seis por meia dúzia. Nós queremos mudar para libertar a Bahia dessas práticas atrasadas, uma política do 'toma lá dá cá', do empreguismo, da perseguição em pleno século 21. A Bahia tem muito potencial para que cada um possa de fato avançar e o que nós queremos é baixar os impostos e dessa forma atrair investimentos e assim gerar oportunidade de emprego e renda para o nosso povo. Essa é a melhor receita para que a gente possa cada vez mais promover o social no estado da Bahia, que assim é que cada um pode realmente melhorar de vida.

Emmerson José: Saindo um pouco da Segurança Pública indo para a política, me tira uma dúvida candidato. O senhor entrou na política através do atual candidato ACM Neto, que era prefeito, foi o padrinho político, houve o rompimento e o senhor segue agora carreira solo.

Vamos de hipóteses, caso haja segundo turno na Bahia e ACM Neto vá para o segundo turno, e o senhor não, haverá chances de conciliação ou o senhor vai continuar adversário dele? A segunda hipóteses é: caso o senhor vá para o segundo turno e ganhe eleições, como será a sua relação com o prefeito de Salvador, que também é afiliado político do candidato ACM Neto? Me refiro ao prefeito Bruno Reis.

João Roma: Eu tenho atuado na vida pública com muita transparência e desde muito novo eu sempre tive vocação pra vida pública, me preparei e tenho cada vez mais conseguido contribuir nessa minha vocação para ajudar os mais necessitados.

Me dediquei muito tempo ao projeto político do ex-prefeito, que permanece prefeito Salvador, pois usa a prefeitura para seus interesses pessoais, o ACM Neto, sendo que quando surgiu uma oportunidade para que eu pudesse ser ministro da Cidadania do presidente Bolsonaro, para ajudar milhões de brasileiros, ele não ficou feliz com a minha ascensão. Eu tomei um caminho, ele tomou outro. Mas eu continuo exercendo a vida pública com transparência, com responsabilidade e com foco em ajudar a vida das pessoas.

Fiz assim, quando tiveram as fortes chuvas, que eu estava lá com o meu colete, passei dois dias com a mesma roupa. Estava lá ao lado das pessoas que estavam sofrendo, pessoas que estavam pedindo socorro e quem pede socorro não quer escolher a quem pede socorro. Nesse momento nós conseguimos ajudar todos. Eu mesmo liguei para o governador Rui Costa, que é meu adversário político. Mas buscamos estabelecer uma central de comando conjunto para atender os necessitados. Mais de 100 municípios pediram ajuda do Governo Federal, todos foram atendidos, com uma diferença: ninguém foi perguntado qual era o partido político que fazia parte. Essa é a forma de exercer uma política moderna, olhando para as pessoas.

Meus problemas pessoais com ACM Neto ficaram no pessoal. Tratarei sempre de forma institucional com quem quer que seja assim, como eu tenho tratado com a prefeitura de Salvador, assim como tem tratado com o governo do estado e com tantas outras instituições que, como Ministro, recebi pedidos de diversos partidos, inclusive partidos que não são ligados ao presidente Bolsonaro. Para viabilizar ações importantes como a implementação do Auxílio Brasil, que hoje ajuda mais de 2 milhões e meio de famílias na Bahia que recebem o mínimo de R$ 600 para colocar comida dentro de casa. Eu tenho andado pela Bahia e percebo porque a população pede uma mudança pra melhor e essa mudança não vai ser de seis por meia dúzia, nem buscando a política do passado, vai ser uma política nova.

Portanto eu tenho convicção que estaremos no segundo turno e vamos governar a Bahia para baixar os impostos, atrair investimentos e com isso cada vez mais viabilizar oportunidade para que cada filho de Deus possa melhorar de vida aqui na Bahia.


				
					Candidato ao governo da Bahia, João Roma promete 'bandido partindo a mil' do estado e diz que população vive 'novo Cangaço'

Emmerson José: Então, em cima dessa convicção, a primeira pergunta não será respondida, né candidato?

João Roma: Eu quero ser governador de todos os baianos e aceitarei o apoio de todos os baianos para que a gente possa mudar a realidade nesse estado.

Emmerson José selecionou perguntas feitas por ouvintes da Bahia FM e Bahia FM Sul para serem respondidas por todos os candidatos.

Rogério, de Itabuna: Toda a nossa região aqui no Sul [da Bahia], não pode só viver de verão e festas. Aponte uma solução e cumpra se for eleito.

A população quer políticos que cumpram com a palavra, que fale a verdade com a população, inclusive às vezes você vê candidatos que ficam refém do politicamente correto, como é o caso do ex-prefeito de Salvador, que não consegue manifestar uma opinião sem saber o que a plateia está querendo ouvir dele. O que precisa ser feito hoje é que realmente as coisas sejam compartilhadas com a população, porque cada cidadão hoje tem um celular no bolso para estar acompanhando e investigando a verdade sobre a história de cada um.

Estive recentemente no sul da Bahia, estive no extremo sul da Bahia, que eu já comentei aqui onde há uma ausência plena da presença do estado, e para desenvolver a Bahia, nós precisamos sim de cada vez mais trazer investimentos.

Ninguém acreditava mais que nós teríamos um modal Ferroviário, e é com o presidente Bolsonaro, mesmo presidente que não foi o mais votado na Bahia, mas que tem tratado da Bahia com muito respeito, muito carinho, que a gente está vendo chegar a ferrovia Oeste-Leste, que vai ligar o porto Sul em Ilhéus, até a ferrovia Norte-Sul. Isso vai ser uma mudança do eixo logístico no estado da Bahia. Imagina a quantidade de investimento, imagina a quantidade de emprego que isso vai gerar por todo o eixo dessa ferrovia.

A começar por todo esse quesito logístico partindo de Ilhéus. Buscando também levar para toda essa região, que quando o ministro Tarcísio rescindiu um contrato com o governo do estado da Bahia para fazer a duplicação da Aliança de Itabuna, o que que o governo do estado fez foi encher a avenida de placas de propaganda e colocou trator lá para abrir uma outra avenida do lado, que vai ligar Ilhéus e Itabuna. Em vez do Estado chegar junto - olha que o governo do PT passou 16 anos e não fez -, quando o ministro Tarcísio começa a meter a mão na massa e dar uma providência, dar uma resposta para a população, simplesmente o governo do estado vai de propaganda e justamente tirando a atenção para o que é o essencial.

Então o que nós queremos é realmente fazer com que essa região possa prosperar com investimentos, como esse da ferrovia Oeste-Leste, que vai sem dúvida nenhuma ser um marco. Itabuna, por exemplo, foi o responsável por quase 50% do PIB do Estado da Bahia.

Karina, de Itaparica: Depois da Linha Verde, a Ilha ficou largada. Como mudar isso? E a ponte (Salvador-Itaparica), o senhor vai dar continuidade, caso seja eleito?

Um absurdo é o estado gastar milhões em projetos e até hoje não ter batido uma estaca nessa ponte. O que eu disse é que eu acho uma ponte pouca para uma Bahia como a nossa. Discutir o futuro da Bahia passando apenas por uma ponte é muito pouco, é pensar pequeno e nós queremos muitos vetores de desenvolvimento para toda região. Nós vamos iniciar a ponte Salvador-Itaparica, que é fundamental para que a gente possa fazer uma conexão gigantesca como essa, mas tem outras intervenções de infraestrutura para região que vão ser igualmente importante.

Nós temos os Estaleiro Enseada, na Foz do Paraguaçu, e que foram investidos bilhões e mais de 10 mil empregos foram pelo ralo, com os desmanches que ocorreram na época do PT. Lá tem o maior guindaste da América Latina, o Golias.

No governo Bolsonaro nós conseguimos mudar o porto, o Estaleiro Enseada, para o complexo Industrial portuário, que já está viabilizando e já começou a ter novas oportunidades de trabalho. Pessoas que foram até para Ásia fazer curso de solda naval, chegaram aqui no Brasil e não tinham mais emprego.

Precisamos investir mais em toda a região, para que tenha vocação, para que tenha a oportunidade para essas pessoas, e novos viários, inclusive um novo traçado com novas pontes no Paraguaçu, que possa fazer uma interligação passando pela cidade de São Felipe, e cruzando cada vez mais para dar infraestrutura

Pergunta anônima do Nordeste de Amaralina: O tráfico manda aqui no bairro. Tenho três filhos homens e acho que vou perder meus meninos para o crime, estamos cansamos de promessas.

É triste demais, isso arrepia e esse relato, tem muitos que a gente ouve por aí. Eu acho que hoje quem tem muitas prioridades não tem prioridade e a questão da segurança pública no estado da Bahia é a prioridade das prioridades.

Emmerson José: Então entre os pilares que tem educação, saúde, segurança pública e emprego, a sua prioridade é segurança pública?

Se não avançar em segurança pública nada vai prosperar no estado da Bahia. Porque o turismo depende de segurança, os investimentos para gerar emprego dependem naturalmente de segurança. Até para baixar os impostos você precisa sim ter uma estrutura montada, então isso sem dúvida nenhuma é o que está no coração de cada cidadão baiano.

Por onde você anda você vê esse relato, pessoas que perdem seus entes queridos. Porque de fato o crime organizado vem avançando de forma cada vez mais forte no estado da Bahia e outros estados têm conseguido reprimir esses crimes, como Minas Gerais, São Paulo e a Bahia está deixando o novo Cangaço se criar. É preciso urgente que se mude a postura no governo do estado da Bahia e é isso que nós vamos fazer para que o bandido parta a mil e o cidadão possa andar de cabeça erguida no estado da Bahia.

Emmerson José: Saúde, fila da regulação, tortura para conseguir um exame como resolver isso rapidamente?

O que falta hoje é o serviço de saúde para a população. Os médicos passam até 4 meses sem receber salário, foram obrigados a emitir nota fiscal. Precisa chamar os profissionais da saúde para que a gente consiga cada vez mais avançar na prestação de serviço.

A população está sofrendo demais, é de fato uma grande humilhação que o cidadão baiano está passando, porque quando conseguem uma consulta e o médico passa um exame acabou a vida da pessoa. Passa mais de 6 meses sem conseguir o exame, por isso que nós vamos criar o "Médico no posto", para que todo mundo tenha entendimento.

Criar unidades de saúde para que a gente tenha os postos de Centralizado nos Estados, porque hoje todo mundo tem que vir para Salvador para ter atendimento, e que a gente consiga colocar também o "Exame na mão" um programa em que cada um vai ter acesso aos exames de forma rápida e consiga também o resultado desses desses exames.

Considerações finais

"Eu queria agradecer a oportunidade de estar aqui no Fala Bahia através das emissoras, Bahia FM e Bahia FM Sul, à todos os ouvintes, o senhor e a senhora que está me ouvindo, que querem uma mudança para valer na Bahia, que querem ver um estado que trata com respeito o cidadão, e o servidor público, porque atualmente o servidor público tem que ser tratado como adversário meramente como uma despesa no final do mês. Queremos uma Bahia que os serviços cheguem para nossa população.

Assim como eu criei o Auxílio Brasil, que tem melhorado a vida de milhões de brasileiros, nós vamos criar também o Auxílio Bahia para ser ainda um complemento de renda, para que possa ajudar o cidadão necessitado e ele que sabe onde o calo aperta. Eu quero pedir a cada um de vocês que querem uma mudança para valer no estado da Bahia, que a gente trabalhe muito esse ano para colocar a Bahia de mãos dadas com Brasil, para ter orgulho do nosso estado, um estado grandioso. Então eu quero aproveitar e pedir o seu voto para Bolsonaro Presidente 22, João Roma 22, Doutura Raíssa Senadora 2222".

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