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ELEIÇÕES 2022

Empresário é investigado por ameaçar demitir funcionários que não votem em candidato à Presidência dele

Em áudios que viralizaram nas redes sociais, homem ainda teria orientado que votos fossem filmados com celulares escondidos no sutiã, diz órgão

Redação iBahia • 18/10/2022 às 15:26 • Atualizada em 18/10/2022 às 15:44 - há XX semanas

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					Empresário é investigado por ameaçar demitir funcionários que não votem em candidato à Presidência dele
Foto: Divulgação

Um empresário suspeito de ameaçar demitir os funcionários que não votem no candidato à Presidência indicado por ele, na Bahia, está sob investigação do Ministério Público do Trabalho no estado (MPT). A informação foi divulgada pelo órgão nesta terça-feira (18).

De acordo com o MPT, em áudios que viralizaram nas redes sociais, o homem também teria orientado que os votos fossem filmados com celulares escondidos no sutiã. O suspeito também teria orientado que outros empregadores fizessem o mesmo que ele.

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Conforme o MPT, o empresário investigado é do setor do agronegócio da região oeste baiana. Nos áudios que retratam a situação, o homem teria confessado os atos ilegais.

Um inquérito foi instaurado na segunda-feira (17) para apurar o caso, que é classificado como assédio eleitoral. O homem tem até a quarta-feira (19) para se manifestar sobre a denúncia. O MPT também expediu recomendação para que ele pare de praticar as supostas ameaças.

Segundo o órgão, este é o segundo caso materializado por meio de provas que o MPT investiga nessas eleições de 2022 na região do estado, conhecida pela forte atividade de produção agrícola e que concentra grandes propriedades rurais e alta produção de grãos.

Outros seis casos também estão sob análise do órgão, que contabiliza somente na Bahia nove denúncias de assédio eleitoral. No país esse número atingiu nesta terça-feira a marca de 419 casos, em um volume muito maior do que na última eleição presidencial, que ficou em 212.

Em nota, o MPT divulgou que a procuradora Carolina Ribeiro, que atua no caso, também encaminhou ofício ao Ministério Público eleitoral com o relato dos fatos para que possa também adotar as medidas cabíveis.

"Apesar de ter que ser concedido o prazo, o MPT já prepara modelo de termo de ajuste de conduta a ser apresentado ao autor das declarações ilegais para que seja negociado logo na primeira audiência", diz o comunicado.

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