No cenário atual do mercado corporativo, cada dia mais concorrido e com demandas mais exigentes, a Responsabilidade Socioambiental surge como estratégia competitiva das empresas, que buscam se diferenciar e levar ao seu público uma imagem de seriedade e compromisso. Neste contexto, novos espaços de trabalho são criados, necessitando também de novos profissionais, com perfil e conhecimento específico para desenvolver as atividades que a atualidade pede.
Com a globalização, as empresas ganharam novas noções de espaço, tempo e principalmente poder. Sua atuação ganha amplitude, agora destituídas de território, nacionalidade e cultura. Para termos uma ideia, alguns grupos privados faturam, impactam e empregam mais que um país. Torna-se, portanto, necessário, um novo plano de ações, que contemple atividades que tentem associar a sua atuação ao desenvolvimento social e à preservação da natureza. Neste cenário, já se percebe um número expressivo de empresas aderindo aos processos de Responsabilidade Socioambiental Corporativa. Tais companhias criam e executam projetos de cunho social e/ou ambiental, apoiam iniciativas próximas da sua área de atuação, aplicam planos de melhoria de trabalho para os seus colaboradores, divulgam Balanço Social. Mas quem faz a gestão desses novos processos empresariais? Veja oportunidades de empregos e concursos Um novo profissional Surge então a necessidade de um novo profissional, capaz de entender as diferentes visões e objetivos dos “players” que participam direta ou indiretamente do jogo. Dialogar com a sociedade civil, com as instituições públicas e com o mercado, construindo um projeto único de desenvolvimento responsável, que contemple os interesses de todos, inclusive do meio ambiente, se torna o principal desafio desse profissional. Mas qual seria o seu perfil? Algumas características são fundamentais: equilíbrio emocional, capacidade de conciliação, boa comunicação, liderança, criatividade, perspicácia e visão inovadora. Lógico que conhecer as diferentes dinâmicas do mundo público, privado e social é extremamente necessário. Todavia, tal bagagem exige a prática vivenciada no dia a dia.
Para quem deseja se aprofundar no assunto, já existem em Salvador alguns cursos de Pós-Graduação (lato e stricto sensu) ou mesmo cursos de extensão, oferecidos por instituições de ensino superior e técnico. A sugestão que eu deixo para quem se interessar pela área de Responsabilidade Socioambiental Corporativa é a seguinte: se preparem não só para a difícil tarefa de intermediar os conflitos entre o homem, o meio ambiente e o dinheiro, mas para um novo momento no mundo dos negócios, onde administrar com responsabilidade social e ambiental será fundamental para o sucesso ou fracasso de uma corporação. Leia também: Acerte na hora de fazer o currículo com as dicas da ValoRH
"Administrar com responsabilidade socioambiental é fundamental em uma corporação" |
Tauan Reis E-mail: [email protected] Consultor da área de Gestão Socioambiental, mestrando em Desenvolvimento Regional e Urbano, especialista em Gestão Social e Responsabilidade Social Corporativa |
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