Uma pesquisa da EduQC– plataforma de autodidatatismo com base em inteligência artificial – revelou que, na tentativa de passar em um concurso público, mudanças constantes no objetivo são o principal erro. Segundo Victor Maia, CEO da empresa, o tempo de aprovação — em média de 4,5 anos — pode ser reduzido pela metade, se a pessoa usar a metodologia correta: estudar todas as disciplinas básicas da área, sem almejar alguma prova específica, e apenas se dedicar aos conteúdos específicos após a autorização do concurso, geralmente oito a dez meses antes do teste.
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— A indústria se aproveita de pessoas que decidem começar a estudar depois da divulgação do edital, vendendo apostilas e outros materiais. A verdade é que só de 5% a 10% dos alunos realmente têm chances de passar. O sensato é focar em uma área e construir uma base primeiro — afirmou.
O levantamento, que analisou mais de 30 mil simulados feitos por quatro mil concurseiros, ao longo de dois anos e meio, constatou que, em média, os alunos utilizam 68% do tempo para estudar teoria e apenas 14% em revisões. Entretanto, para alunos que já têm um bom nível de proeficiência no conteúdo, revisar os assuntos mostrou-se a forma mais eficaz de atingir a aprovação. Para os alunos iniciantes, focar na prática, como executar exercícios e simulados, é a melhor maneira.
— As técnicas mais eficiente para aprender são as mais ativas. Alunos que frequentaram algum curso presencial ou assistiram a videoaulas tiveram uma velocidade de aprendizado 15% superior à dos que apenas leram o conteúdo — declarou o CEO.
O tempo dedicado à cada disciplina deve estar condicionado a três fatores: peso no edital, conhecimento já adquirido e dificuldade. De acordo com Maia, quanto mais fácil a matéria, maior peso na prova e menor conhecimento, mais tempo deve ser investido:
— O acerto na disciplina mais fácil vai valer o mesmo que o acerto no conteúdo que você suou para aprender. Devemos focar nos pontos positivos e aprimorá-los, antes de passar para os demais. O importante é fazer constantes avaliações.
A pesquisa também revelou que fazer uma revisão usando suas próprias anotações é 45% mais eficiente do que ler teoria, e que quem estudou sete dias na semana obteve resultados piores do que alunos que estudaram seis.
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Redação iBahia
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