A pontuação alta em Língua Portuguesa no concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode ser decisiva. São dez questões com peso 2,5. De acordo com o professor Roberto Alves, em entrevista à Folha Dirigida,as provas de Português do IBGE costumam vir bem divididas entre interpretação e gramática. Ainda segundo o especialista, apesar de o órgão não ter escolhido a organizadora, o estudo antecipado é fundamental rumo à aprovação. “A última banca foi a Fundação Cesgranrio. Se for ela novamente, há uma boa divisão entre a parte de interpretação textual e a de gramática. Os tópicos tradicionais, observados na última prova do IBGE, foram concordância verbal e nominal, regência, uso do acento grave e indicativo da frase. Foram exigidos também valor semântico e conectivos”, destacou. Roberto Alves orientou ainda para a forma como os pré-candidatos devem estudar, já que uma grande dúvida é se é válido ou não concentrar-se somente nas teorias que envolvem pontuações, por exemplo. “Na Língua Portuguesa, a prática é muito importante. Apesar de ainda não haver uma banca definida, o candidato pode mesclar provas anteriores do IBGE com avaliações de instituições tradicionais, tais como, Cespe/UnB, Fundação Carlos Chagas (FCC) e Fundação Cesgranrio. Para fixar a matéria, oriento que pegue a teoria e realize exercícios concomitantemente”, declarou. Em relação à interpretação, ler muito é o segredo. “Terá mais facilidade quem tem o hábito de leitura. Nessa parte, todas as respostas estão no texto. O estudo é por meio de exercícios, mas ler jornais e revistas diariamente ajuda muito o candidato", relembra. Seleção com 600 vagas O IBGE estuda a distribuição das 600 vagas do concurso pelo país e, após isso, iniciará a elaboração do projeto básico. Dessa oferta, 460 são de técnico em informações geográficas e estatísticas, de nível médio, 90 de analista de planejamento, gestão infraestrutura em informações geográficas e estatísticas, de nível superior, e 50 de tecnologista, também para graduados. O edital precisa ser publicado até 27 de janeiro de 2016, prazo estipulado pela portaria de autorização do Ministério do Planejamento e que deve ser encurtado. As vagas de técnico serão distribuídas pelas unidades do IBGE em todo o país, em locais não contemplados no concurso de 2013, o que torna a capital fluminense cotada para ter vagas, já que não foi contemplada na ocasião. Já analistas e tecnologistas serão lotados, em sua maioria, no Rio. O técnico tem remuneração de R$3.471,85, podendo chegar a até R$5.011,01, com titulação. Analista e tecnologista são para graduados em áreas ainda não divulgadas e tem rendimento de R$7.373,49, chegando a até R$9.107,88, também com a titulação. O regime é o estatutário.
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