Após os 120 de abolição da escravatura, a história do negro no Brasil é sinônimo de luta e resistência. Mesmo após a emancipação, ainda hoje, podem ser vistos os efeitos da história, através do racismo, muitas vezes velado, e da exclusão social.
Para mostrar a evolução da consciência negra, no mês dedicado ao tema, a Subgerência de Obras Raras e Valiosas da Biblioteca Pública do Estado (Barris), realiza entre os dias 10 e 30 de novembro, das 8h às 18h, a exposição Da Resistência à Consciência: o negro no Acervo Raro e Valioso da Biblioteca Pública, na sala de exposições da biblioteca, 2º andar.
Na ocasião, serão apresentados livros de pesquisa sobre o negro, de 1871 até os anos 80, de autores como Joaquim Nabuco, Nina Rodrigues, Rui Barbosa e Braz do Amaral, fundador o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.
Da escravidão aos movimentos sociais atuais, serão destacados temas como a participação dos quilombos, revoltas de escravos, movimentos abolicionistas e as recentes políticas de inclusão social no país.
Mais de 20 obras em edições clássicas como, Casa-Grande e Senzala (1943), de Gilberto Freyre, O Quilombo dos Palmares (1958), de Edson Carneiro, A escravidão, o clero e o abolicionismo (1887), de Anselmo da Fonseca e A escravidão africana no Brasil: das origens à extinção (1933), de Evaristo de Moraes, estarão disponíveis ao público para consulta.
No mesmo espaço, também estará à mostra uma exposição visual com de cartazes e fotos de personagens afro-descendentes da história e da literatura nacionais, como Zumbi de Palmares e Machado de Assis.
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