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Aniversário de mestre Bimba é comemorado no Forte Santo Antônio Além do Carmo

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20/11/2009 às 16:40 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:09 - há XX semanas
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O Centro de Cultura Física Regional da Bahia - Escola de Capoeira Filhos de Bimba, realiza, no sábado (21), no Forte Santo Antônio Além do Carmo, também conhecido como Forte da Capoeira, a Zumbimba 2009, evento que vai lembrar o aniversário de Mestre Bimba, comemorado em 23 de novembro. Mestre Bimba, se estivesse vivo, estaria completando 109 anos.

Durante todo o dia, a partir das 9h, serão realizadas Rodas de Capoeira e apresentações de aspectos da cultura popular da Bahia, como a Puxada de Rede, o Maculelê e o Samba de Roda, entre outros.

Na segunda-feira (23), a data do aniversário será comemorada, desta vez, na Praça Mestre Bimba, no bairro de Amaralina, com a realização de uma grande Roda de Capoeira, a partir das 17h. Mais informações sobre o Zumbimba 2009 podem ser obtidas pelo telefone (71) 3322-5082.

O Forte da Capoeira é um equipamento administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), uma autarquia da Secretaria de Cultura (Secult) do Governo do Estado, e fica localizado na Rua Barão do Triunfo, sem número, mais conhecida como Largo de Santo Antônio, no Centro Histórico de Salvador.

Mestre Bimba - Manuel dos Reis Machado, o mestre Bimba, nasceu no dia 23 de novembro de 1900, no bairro do Engenho Velho de Brotas, em Salvador. Começou na capoeira aos 12 anos de idade e seu primeiro mestre foi o africano Bentinho, capitão da Companhia de Navegação Bahiana. Aos 18 anos, começou a ensinar a capoeira no bairro onde nasceu, mas, em 1928, achando que o jogo que praticava era pouco competitivo, cria a Capoeira Regional.

Em 1932, funda a sua primeira academia chamada Centro de Cultura Física e Regional. Em 1939, Bimba ensina a Capoeira Regional em quartel militar e leva a sua arte por todo o país, inclusive apresentando-se para o então presidente da República, Getúlio Vargas, no Palácio da Aclamação, quando em visita a Salvador, em 23 de julho de 1953. Foi depois desta apresentação que Getúlio liberou as manifestações populares, como a capoeira, até então perseguidas pela polícia.

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