Se 2018 foi difícil para muita gente, Gleici Damasceno não tem do que reclamar. A campeã do “BBB 18” diz ter vivido “o melhor ano da sua vida” após ganhar fama e o prêmio de R$ 1,5 milhão, que permitiu a ela e toda a sua família, que vive no Acre, a mudarem radicalmente de vida. A ex-BBB conta que usou parte do dinheiro para comprar uma casa nova para a mãe numa região segura de Rio Branco, e que conseguiu transformar a vida de todos os seus familiares.
“O máximo que eu comprei de caro para mim foi um perfume de R$ 600. Ainda estou na fase de adaptação dessa nova vida, mas continuo sonhando e tento me manter sempre com o pé no chão”, diz ela, que alugou um apartamento para morar no Rio, onde faz curso de interpretação para TV.
Como foi o ano 2018?
Foi o melhor ano da minha vida. Tudo mudou para melhor. Só tive coisas positivas. Foi um ano bom para mim, para a minha família e amigos. E de uma forma inesperada. Um ano que, com certeza, vai marcar a minha história.
Um mundo de possibilidades se abriu para você. Já se acostumou? A ficha já caiu?
Ainda estou na fase de adaptação dessa nova vida. É tudo muito novo...É claro que a gente sonha com isso quando é criança, de ser famosa e tal... Mas eu não estava preparada para isso. Foi um boom muito grande no começo, agora já está tudo mais calmo. Mas não me adaptei à essa vida nova, ainda estou me adaptando. Minha família ainda está se adaptando. Todos nós estamos procurando um rumo ainda sobre o que vamos fazer daqui para frente. A nossa rotina mudou. Foi uma mudança radical e muito rápido.
Mudou alguma coisa naquela Gleici que conhecemos no programa?
Não sei se eu mudei. Minha vida mudou um pouco porque agora estou morando no Rio (num apartamento alugado na Barra da Tijuca), estudando teatro... Mas continuo tendo os mesmo amigos do Acre. Continuo sonhando e tento me manter sempre com o pé no chão. Porque desde o começo, eu sempre coloquei na minha cabeça que tudo passa. Nesse meio, é tudo muito rápido. Eu me condicionei mesmo a pensar que eu tenho a mesma vida. É claro que agora eu tenho mais condição financeira e posso dar mais conforto à minha família, ajudar as pessoas que eu gosto, mas eu tento sempre manter o meu pé no chão em relação à fama. Posso estar sendo conhecida hoje, mas amanhã, não. Hoje as pessoas ainda me param na rua, mas sei que isso vai passando com o tempo. Procuro não alimentar o meu ego com isso".
Você sempre disse que queria usar o prêmio para dar mais conforto à sua família. Já conseguiu colocar em prática tudo o que desejava?
Ainda não fiz tudo o que eles merecem. A minha avó materna faleceu esse ano, mas eu fiz o que eu podia fazer. Ajudo minha avó (paterna) em tudo o que ela precisa. Agora, eles (a família) têm essa segurança de que se faltar alguma coisa, podem recorrer a mim. Comprei a casa da minha mãe e já foi a maior coisa que eu fiz na vida, a minha maior realização de ver que a minha mãe hoje tem um lugar seguro e tranquilo para morar. Mas eu procuro ajudar na medida que eu posso. São R$ 1,5 milhão, e se a gente não tiver controle, acaba muito rápido. Procuro fazer o que eu posso, na medida do possível. Minha sobrinha (de 4 anos), hoje tem uma outra vida, uma vida que eu e meus dois irmãos não tivemos. Estou feliz com o que eu consegui fazer por eles. A vida de todos da minha família se transformou muito.
O que aconteceu com a casa antiga que você morava?
Cedi para outras pessoas da família morarem. Fizemos uma obra e hoje moram duas família por parte de mãe, uma tia e um primo. É um lugar que a gente não quer se desfazer porque tem toda uma história.
O que compra hoje que antes tinha vontade e não podia?
Nunca comprei nada de muito caro para mim. Ganho muita coisa. Mas o máximo que eu já comprei de caro para mim foi um perfume de R$ 600. É claro que, em outro situação da minha vida, eu não teria dinheiro para comprar. Também tinha um sonho de comprar um carro, mas eu ganhei um no programa e o trouxe para o Acre para a minha mãe ficar usando.
Como está sendo essa convivência com o (namorado) Wagner aqui fora?
Nosso relacionamento é muito tranquilo. A gente tem dado tempo para a nossa relação, sem cobranças. O Wagner ainda mora em Curitiba, eu moro no Rio, mas a gente sempre está junto. Ele é um cara sensacional, me ajuda muito, a gente se ajuda muito e confiamos muito um no outro. Quando a gente saiu do programa, tivemos que aprender tudo de novo. É como se a gente tivesse que se conhecer novamente. E as coisas foram fluindo aos poucos. Hoje, a gente se repeita muito. Aquela paixão louca que a gente sente lá no programa, agora a gente consegue colocar o pé no chão e tentamos escrever uma história junto. A gente briga como todo o casal, já chegamos a falar "ah, não dá mais" (risos), mas aí gente para e fala: "Ah, vamos seguir junto, a gente já viveu tanta coisa legal"...
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Redação iBahia
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