Se atualmente os noivos podem escolher entre papelaria fina e materiais inusitados como acrílico, laminado de madeira e metal, o convite de casamento já foi bem diferente e se transformou ao longo da história. Imagine o seu casamento anunciado aos gritos pelas ruas? Era o que ocorria na Antiguidade, na Europa, com o pregoeiro falando os dias e horários das festas e quem ouvisse podia comparecer. Já na Idade Média, a nobreza contratava monges para produzir os comunicados para os convidados. Os avisos mais parecidos com o que conhecemos hoje surgiram por volta de 1642, com a gravura em chapa de metal. Com a evolução no setor gráfico, os convites foram aperfeiçoados e se tornaram mais populares. A produção em massa ocorreu só durante a Revolução Industrial, mas eles ainda eram entregues em mãos a cavalo, pois o serviço postal não era confiável. A moda da papelaria fina, após a Segunda Guerra Mundial, democratizou de vez o acesso ao item. Hoje, os noivos podem ousar no design e no material do convite.
Dicas de etiqueta Seja qual for o estilo do convite, há padrões que devem ser seguidos para não fazer feio. Por exemplo, no texto são usados só os primeiros nomes dos noivos, sem sobrenome. Os pais da noiva aparecem do lado esquerdo e os do noivo, à direita. Os convitinhos para controlar número de pessoas estão fora de moda, assim como colocar a lista de lojas para presente. Outra curiosidade é o R.S.V.P., sigla da expressão francesa Répondez S´il Vous Plaît, que em português significa “Responda por favor”. Até pouco tempo a única forma de confirmar a presença de todos os convidados era por meio de ligações, algo trabalhoso e custoso. A solução mais elegante agora é citar o site do casal tanto para confirmação de presença online, quanto para lista de presentes e informações adicionais. *Sugestão iCasei
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