A guitarra baiana – que ganhou projeção nos anos 70 e quase foi esquecida na década de 90 –, nos últimos tempos, tem despertado o interesse de artistas jovens ligados ao rock, jazz e música experimental. São músicos que, compreendendo a importância histórica e cultural do instrumento eletrificado, misturam o tradicional aos novos contextos sonoros visando, mais do que um resgate, testar novas possibilidades musicais com a guitarrinha.
Com a proposta de promover uma reavaliação do conceito e sonoridade da guitarra baiana, estreia no dia 13 de julho (terça-feira), às 20h, o Circuito Guitarra Baiana. Protagonizado pelo grupo Julio Caldas & Choro Rock, o projeto recebe, a cada apresentação, um convidado especial. O encontro será no palco do Sesi Rio Vermelho, sempre às segundas terça-feiras de cada mês, até outubro.
Na primeira edição do evento, o artista convidado é Robertinho Barreto, estudioso da estética musical da guitarra baiana (inicialmente chamada de pau elétrico pelos seus inventores Osmar Macedo e Dodô Nascimento) e mentor intelectual do novato Baianasystem. O grupo se dedica ao dub jamaicano, somado à sonoridade da “nossa guitarrinha”.
O Circuito Guitarra Baiana é fruto da Mostra de Guitarra Baiana e Bandolim pro Abaeté, organizado pelo próprio Julio Caldas. Realizado no verão de 2009/2010, no Parque Metropolitano do Abaeté, em Itapoan, o projeto contou com apresentações de Luiz Caldas, Jackson Dantas, Ricardo Marques, Alexandre Vargas e Lúcio Ferraz, entre outras feras do instrumento. “Pretendemos trazer de volta esses e outros músicos que possam contar novas experiências sonoras com a guitarra baiana”, afirma Julio.
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