Devotos comemoram dia de São Lázaro

São Lázaro é conhecido pela cura de enfermidades. De acordo com a Bíblia, ele participou de um dos maiores milagres já visto pelo ser humano. Após quatro dias de sua morte, a família de Lázaro havia perdido as esperanças que ele voltasse a viver, porém, Jesus o ressuscitou.

Omolu, como é conhecido no Candomblé, não tem um dia especifico de comemoração, mas a igreja agradece os milagres do santo no dia 11 de fevereiro.
Depois de três dias de festa com temas reflexivos para a sociedade, um grande número de seguidores e fiéis acompanharam o cortejo para agradecer ou pedir cura para alguma enfermidade.

“Sou seguidora de São Lázaro desde que estava na barriga de minha mãe. Quando cresci pude me dedicar mais a ele. Há uns 5 anos atrás, tive uma grande experiência com o santo. Estava para perder minha perna, quando por um milagre de São Lázaro, fui curada.”, disse Alda Maria, 59 anos.

Hoje (11/02), pela manhã, baianas ficaram na escadaria da igreja para oferecer o famoso banho de pipoca às pessoas que foram assistir a tradicional missa.

Por volta das 16h o cortejo partiu da igreja, que fica localizada no bairro da Federação, com a imagem do santo milagreiro carregada por devotos e colaboradores da procissão. Junto aos fiéis, havia uma banda de fanfarra que os acompanhou por todo o percurso, seguiu até o Cemitério do Campo Santo e retornou para a igreja. As pessoas entoavam louvores a Jesus e gritos de agradecimento a São Lázaro.

Tereza Duarte, devota de São Lázaro há muitos anos, nunca teve a oportunidade de presenciar um milagre, mas acredita que aconteça com várias pessoas.

No retorno, fiéis que estavam pelas rua, se emocionavam ao ver a imagem do santo passar. Quando encerrou a procissão, os devotos fizeram a Adoração do Santíssimo Sacramento, Jesus na Eucaristia, na igreja que leva o nome do milagreiro.

“Sou devota há 28 anos e sempre que posso venho para a procissão de São Lázaro. Sou um exemplo vivo de milagres, ele sempre atuou em minha vida. Sou muito agradecida a ele”, se emociona Tereza Ramos, 65 anos, ao falar do santo.