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ENTRETENIMENTO

Documentários retrata a inserção dos índios no sistema digital

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15/04/2010 às 19:34 • Atualizada em 29/08/2022 às 12:09 - há XX semanas
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Documentário retrata como indígenas de várias etnias vêm se apropriando da tecnologia para trocar informações, estabelecer a comunicação e oaprendizado. Neste curta-metragem de 26min, integrantes de váriastribos, dentre elas a Tupinambá (BA), Pataxó Hahahãe (BA), Pankararu(PE), relatam como celulares, câmeras fotográficas, filmadoras,computadores e principalmente a internet se tornaram ferramentas importantes na busca das melhorias para as comunidades indígenas e nasrelações destas com o mundo globalizado.

O projeto é o resultado da parceria da ONG Thydewá e Cardim Projetos, conta com o patrocínio da OI, através do Programa Estadual de Incentivo à Cultural do Governo da Bahia, o Fazcultura.

A pré-estreia nacional acontece em Salvador no dia 15/abril, às 20h, no Espaço Unibanco Cine Glauber Rocha e lançamento nacional será no Rio de Janeiro, dia 19/abr, às 19h, no OI Futuro em Ipanema.

Cidade de Olivença, Sul da Bahia.Ali, como em algumas outras, uma comunidade indígena recebe câmeras digitais, celulares com câmeras, computadores com acesso à internet e isso altera a rotina e o comportamento do povo Tubinambá -o desafio dos que nunca manusearam um computador. Amotara, uma índiaanciã, conta sua história e diz que, tão logo aprendeu a usar o computador e a internet, enviou uma carta ao presidente Lula, pedindo a instalação de uma creche em sua aldeia. Num outro momento, conhecemos um lavrador que sonha em ver sua terra indígena legitimada para trabalhar sem a ameaça de a qualquer momento ter que largar o seuplantio.

Os índios apelidaramos computadores conectados à internet de 'arco digital' porque é assim que eles agora querem caçar a conquista dos seus direitos territoriais,de saúde e educação, além dos de cidadãos do Brasil.

Neste documentário, pensado e dirigido por Sebastián Gerlic, a gente conhece a história da cacique Jamopoty, uma das primeiras mulheres alçadas ao cargo de cacique noBrasil. Ela é a líder dos Tupinambá,povo que teve seu reconhecimento étnico em 2002, após estudos daFUNAI. Jamopoty representa seu povo diante do Governo, fala um poucoda realidade deles e diz como a tecnologia tem ajudado os índios.

Indígenas Digitais mostra como funciona a rede Índios On-Line (www.indiosonline.org.br), que nasceuem abril de 2004, e nestes 6 anos contou com a participação de 500indígenas de 25 etnias. Eles já publicaram 3 mil matérias e receberam10 mil comentários, num total de quase 2 milhões de visitas. O filme aborda a necessidadedo povo indígena falar ao mundo e mostra como várias tribos dialogamentre si, conhecendo umas a realidade das outras. Uma espécie de linkentre a tecnologia e a manutenção das tradições permitindo a inserçãodos índios no mundo globalizado, mas, principalmente, deixando que elessejam protagonistas da própria história.

O argentino de Buenos Aires está há 15 anos radicado na Bahia. Em 2002 fundou a ONG Thydewá idealizadora dos seguintes projetos: Índios na visão dos índios; Índios On-Line; Celulares Indígenas; Índio quer Paz e Esperança da Terra,além de outros. Gerlic trabalha com realização audiovisual há 27 anos enos últimos 10 tem se focado em programas sociais para a formação de“Células de Inteligência Coletiva”.

O Oi Futuro tem a missão de democratizar o acesso ao conhecimento paraacelerar e promover o desenvolvimento humano. O principal foco dasações do instituto de responsabilidade da Oi é a promoção de um futuro melhor para a juventude brasileira, reduzindo distâncias geográficas e sociais. Os programas Oi Tonomundo, Oi Kabum! (escolas de arte etecnologia), NAVE e Oi Novos Brasis atendem 600 mil crianças e jovens,promovendo a inclusão digital e fornecendo conteúdo pedagógico para aformação de professores e educadores. O Oi Conecta, um programa emparceria com o Governo Federal, leva banda larga a mais de 37 mil escolas públicas, beneficiando cerca de 24 milhões de alunos. Na áreacultural, o Oi Futuro atua como gestor do Programa Oi de PatrocíniosCulturais Incentivados, mantém dois espaços culturais no Rio de Janeiro(RJ) e um em Belo Horizonte (MG), além do Museu das Telecomunicaçõesnas duas cidades. O Oi Futuro apóia, ainda, projetos aprovados pela Leide Incentivo ao Esporte. A Oi foi a primeira companhia detelecomunicações a apostar nos projetos sócio-educativos inseridos nanova Lei.

Para saber mais, visitem: http://www.indigenasdigitais.org/

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