Foi realizado, nesta quarta-feira (24/3), na Fundação Luis Eduardo Magalhães – FLEM/CAB, em Salvador, o III Encontro de Artesãos da Bahia; uma promoção do Instituto Mauá, autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - Setre, em parceria com o Sebrae.
O evento contou com a presença do Governador Jaques Wagner (PT), deputados e vereadores, e reuniu em torno de 400 artesãos de todo o estado para comemorar a passagem do seu dia, 19 de março, e trocar experiências para a formatação de um plano de ações e políticas de desenvolvimento do setor artesanal. “O artesanato é mais um elemento da economia baiana que pode ajudar muitas famílias a se manterem e, em alguns casos, até a se destacarem, porque tem artesanato de altíssima qualidade e, quando você incorpora uma melhor qualificação e uma tecnologia avançada, a produção é ainda mais valorizada”, destacou Wagner.
É justamente nesta linha que atua o Instituto Mauá, órgão oficial de fomento ao artesanato no estado. O escoamento da produção, assegurando, de fato, rentabilidade econômica aos artesãos, é garantido tanto pela compra direta de produtos via o próprio Mauá, para comercialização nas suas duas lojas; quanto na realização de feiras e eventos onde o artesão tem a oportunidade de comercializar diretamente com o público. Somente em 2009, foram adquiridas em torno de 30 mil peças, envolvendo 48 cidades de 20 Territórios de Identidade, resultando numa receita total acima dos R$ 400 mil, com um superávit de R$ 64 mil.
Graças à atuação do Mauá, a Bahia lidera o ranking nacional de artesãos cadastrados - segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, somando mais de 8 mil assistidos com ações de capacitação, fomento, preservação e resgate das suas raízes culturais
através da atividade artesanal. “Sem o resgate das tradições e da cultura, a solução econômica não vem; e o Mauá procura justamente resgatar as tradições locais e associá-las à comercialização dessa produção. É isso que enriquece e que dá, àqueles que vêm de fora, uma imagem da Bahia sob a forma do fazer artesanal”, pontuou o secretário do Trabalho, Nilton
Vasconcelos.
A meta do Instituto para este ano é a implantação e o desenvolvimento da cadeia produtiva do artesanato em toda a Bahia. “As ações continuam com o empenho, que já nos é de praxe, em transformar o ofício artesanal em geração de emprego e renda para milhares de baianos que, através do Mauá, tem a sua arte reconhecida enquanto profissão; estimada, valorizada e aprimorada”, afirmou a diretora do Instituto, Emília Almeida.
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