No dia 3 de dezembro de 1861, nasceu na Ilha de Itaparica, Xavier Marques, que mais tarde se tornou jornalista, político e escritor. Para comemorar a data do seu nascimento e resgarar a importância da sua obra, a Fundação Pedro Calmon/Secult realiza no dia 3 (quinta-feira), às 14h30, no Espaço Caramuru da Biblioteca Juracy Magalhães Júnior, no Rio Vermelho, uma homenagem especial ao escritor, com a finalidade de divulgar suas obras e sua trajetória na vida cultural, através de apresentação musical, palestras e exposição de livros. Por ser Xavier Marques um defensor da Língua internacional Esperanto, na oportunidade também haverá homenagem ao criador dessa língua, Lázaro Luiz Zamenhof.
A abertura do evento, conta com apresentação da Banda de música Maestro João Antonio Wanderley, da Polícia Militar, sob regência do Capitão Músico, Aníbal Alvas Costa, seguida de palestra do prof. Hélio Rocha e presença de convidados, como Celso Xavier Marques, neto do escritor, prof. Ubiratan Castro de Araújo, diretor da FPC, prof. Edivaldo Boaventura, presidente da Academia de Letras da Bahia, Dr. José Siquara da Rocha, presidente do Grupo Ação Cultural da Bahia, Ubaldo Marques Porto Filho, historiador do Rio Vermelho, Prof. Germano Machado, presidente do CEPA, Elísia Martins, presidente da Associação Baiana de Esperanto, entre outros.
Francisco Xavier Ferreira Marques nasceu no dia 3 de dezembrro de 1861 e faleceu em Salvador, em 30 de outubro de 1942. Foi jornalista, político, romacista, poeta e ensaista. Foi eleito em 24 de julho de 1919 para a cadeira 28 da Academia Brasileira de Letras. Como político foi deputado estadual, de 1915 a 1921; e deputado federal, de 1921 a 1924. Entre as suas obras estão: Uma família baiana, romance (1888); Boto e companhia, romance (1897); Jana e Joel, romance (1899); Praieiros, edição conjunta das novelas Maria Rosa e O arpoador e mais A noiva do golfinho (1902); O sargento Pedro, romance (1910); Vida de Castro Alves, biografia (1911); A arte de escrever, estilística (1913); A boa madrasta, romance (1919); O feiticeiro, romance (1922); Ensaio histórico sobre a Independência (1924); Letras acadêmicas, ensaios (1933); Cultura da língua nacional, filologia (1933); Terras mortas, novela (1936); Evolução da crítica literária no Brasil e outros estudos (1944).
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