Transformar o olhar e as ações a partir da superação dos preconceitos. Com esta proposta, um grupo de crianças com idades entre um e sete anos participa, neste domingo, dia 13 de dezembro, às 17 horas, no Teatro Diplomata, do espetáculo O Fusquinha Cor-de-Rosa. Com roteiro inspirado no texto de Caio Riter, a peça tem como ponto de partida um fusquinha que é desprezado por meninos e meninas pelo simples fato de ser cor-de-rosa. “As meninas não querem brincar com ele porque acreditam que carrinho é coisa de menino. Já os garotos, não ligam para o automóvel porque dizem que essa cor é só para garotas”, explica a diretora pedagógica da Escola AMA, Maria Lúcia Argolo.
É graças à idéia de um outro brinquedo, um macaco muito esperto, que o fusquinha cor-de-rosa, antes esquecido em um baú de brinquedos, passa a ser percebido pela garotada. Depois que começam a brincar com o carrinho, passam a vê-lo com outros olhos e descobrem que ele é, sim, um brinquedo muito divertido. A partir daí, a situação muda e as crianças chegam a disputar o item anteriormente rejeitado. “A história mostra a importância de mudarmos o foco, passando a ter um novo olhar diante de cada situação”, afirma a psicopedagoga Maria Lúcia Argolo.
Para subir ao palco, as crianças participaram de oficinas de teatro coordenadas pelo grupo MariahMariah. “Buscamos trabalhar o processo teatral de forma simples e espontânea, para que a encenação seja o mais natural possível”, diz a psicopedagoga.
Sobre a Escola AMA
Criada há 14 anos, a Escola AMA tem como objetivo uma educação que envolva, além de um ensino de excelência, atividades que transformem os alunos em pessoas socialmente responsáveis, com senso critico e criativas. Sua filosofia pedagógica sociointeracionista oferece turmas do Berçário até o Fundamental I (1º série), em meio período e horário integral. Um de seus diferenciais é a quantidade de alunos por turma: no máximo, 16 crianças, mesmo nas salas de Fundamental.
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