Uma carta de rompimento é o mote da exposição Cuide de você, de Sophie Calle, que chega ao MAM-BA no dia 22 de setembro. No trabalho, mais de cem mulheres oferecem interpretações diferentes para a carta recebida pela artista, em foto, texto ou vídeo: de uma revisora a uma sexóloga, da compositora Laurie Anderson às atrizes Victoria Abril e Maria de Medeiros. Durante toda a exposição, atividades educativas convidam o público a aprofundar sua compreensão da obra e produzir respostas poéticas a ela.
Uma das figuras mais instigantes da cena artística internacional, a francesa Sophie Calle estará em Salvador em setembro, dentro da programação do Ano da França no Brasil. Por iniciativa da Associação Cultural Videobrasil e do SESC São Paulo, o Museu de Arte Moderna da Bahia recebe sua exposição Cuide de você (Prenez Soin de Vous), que foi vista por mais de 10 mil pessoas em São Paulo, entre julho e agosto.
Conhecida por obras que desafiam as fronteiras entre arte e vida, Sophie Calle fala de seu trabalho ao público baiano no Teatro Vila Velha, no dia 21 de setembro, e participa da abertura da exposição no dia 22, no MAM-BA. Durante a passagem da exposição pela Bahia, um vigoroso projeto de curadoria educativa propõe atividades gratuitas que ampliam o acesso de públicos variados à obra e aos conceitos da arte de Sophie Calle.
A proposta de trazer a exposição, inédita no país, partiu de Solange Oliveira Farkas, diretora do MAM-BA e presidente da Associação Cultural Videobrasil. 'A busca artística de Sophie Calle é, na essência, uma busca humana', diz Farkas. 'Isso torna esta obra, exemplo da mais instigante produção contemporânea, acessível a grandes públicos'.
'Sophie Calle é uma grande artista que consegue fazer com que a arte imite a vida e a vida imite a arte, nos enredando entre o sonho e a realidade sem nenhum pudor', completa Danilo Santos de Miranda, presidente do Comissariado Brasileiro do Ano da França no Brasil e diretor regional do SESC São Paulo.
A temporada da exposição em Salvador conta com apoio do Governo da Bahia, através da Secretaria de Cultura (Secult) e se conecta ao programa de articulações nacionais e internacionais que a diretora do MAM-BA vem implantando em sua gestão, iniciada em 2007.
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