Na próxima segunda-feira (16), às 19h, o fotógrafo baiano Genilson Coutinho irá lançar a sua terceira exposição intitulada “Adereços e luxo do axé”, na Alameda Luís Gama, 3º piso do Shopping da Bahia, em Salvador.Com objetivo de valorizar e difundir a força e a vaidade das baianas nas festas populares da Bahia, a exposição retrata a vaidade das baianas através de seus colares, brincos, anéis e adereços na composição da indumentária e elevação da vaidade feminina por meio de 30 fotografias. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de novembro, com acesso gratuito.
O projeto tem a curadoria de Dilson Midlej, professor de História da Arte do Centro de Artes, Humanidades e Letras, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, em Cachoeira, mestre em Artes Visuais (2008), especializado em Crítica de Arte (1984) e Bacharel em Artes Plásticas (1982), pela UFBA.
A escolha do mês de lançamento também marca as celebrações do 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, no Brasil. A exposição tem apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Shopping da Bahia, Uranus 2, Casa Nandos e site Dois Terços.Sobre a exposição
As festas populares baianas, que tanto encantam os baianos e turistas com toda a sua tradição ao longo dos anos em Salvador, e no interior do estado, são marcadas pela alegria do povo e pela importância do legado cultural destas festas que estão inseridas no cotidiano da população.E, como já é tradição, não podem faltar as centenárias baianas com suas saias rodadas e os seus jarros de flores preparados para lavar as escadarias, assim como a sagrada água de cheiro para banhar àqueles que acreditam nos poderes deste sincretismo religioso que faz parte destas manifestações e da devoção do povo baiano.Neste ano, Genilson acompanhou as baianas no cortejo em homenagem ao Senhor do Bonfim e registrou de perto esta vaidade, e que em alguns casos passam despercebida no meio da multidão, diante da ansiedade de baianos e turistas que buscam uma bela fotografia ao lado das baianas ou um banho de água de cheiro.“Sempre tive o desejo de registrá-las, mas queria outro olhar para essa grandiosidade que são essas lindas mulheres com seus trajes e adereços para fugir um pouco do lugar comum. Foi nesse processo de observação que notei o cuidado com suas vestimentas e o luxo nos adereços que compõem o traje das baianas. Então decidi por registrar as mãos que representam as marcas do trabalho diário dessas mulheres que no seu dia a dia, são mães de família, que cuidam das suas casas com muita força e trabalho e que no dia de festa são cobertas de vaidade e amor. Amor ao seu próximo e ao seu sincretismo que as guia”, releva Genilson Coutinho.
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