Sob o som do berimbau do grupo de capoeira Filhos de Bimba e o pôr-do-sol do Porto da Barra, o Instituto Mauá lançou oficialmente, na noite de do último dia 15, o Salão de Artesanato e Arte Popular da Bahia. Primeiro projeto de artesanato contemplado pela Lei Rouanet no estado, o Salão é uma promoção do Mauá, autarquia da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, em parceria com as secretarias estaduais de Cultura e de Turismo, e o Sebrae/BA. O evento acontecerá em julho de 2010, no Museu de Arte da Bahia, e pretende reunir cerca de 300 peças inéditas, contemplando 16 tipologias artesanais entre trabalhos populares, tradicionais e contemporâneos.
“O Salão é uma forma de qualificar ainda mais a produção artesanal local. É um ponto alto do trabalho que vem sendo feito no Mauá, de desenvolvimento de uma nova visão sobre o artesanato, de efetiva valorização da produção local e resgate das manifestações culturais a ela relacionadas”, destacou o titular da Setre, Nilton Vasconcelos. “É uma excelente oportunidade para se conhecer tudo o que é produzido nas diversas regiões da Bahia, por diversos artistas, em um único local”, elogiou o diretor da DIMUS/IPAC, Daniel Rangel.
O Salão de Artesanato será aberto ao público no dia 08 de julho, e segue em cartaz até 08 de agosto, com visitação gratuita. Uma mostra, em paralelo, conta a história do artesanato no estado através de fotos, mapas geográficos, equipamentos, ferramentas e matérias-primas. Também haverá exibição de vídeos explicativos sobre as técnicas artesanais em exposição; apresentação de grupos folclóricos; demonstrações ao vivo do fazer artesanal; e uma sala com obras representativas de renomados artesãos baianos, do acervo da antiga Coordenação do Fomento ao Artesanato.
As melhores peças concorrem a prêmios de R$ 2 mil (por tipologia) e o especial “Prêmio do Estado da Bahia”, no valor de R$ 4 mil. “É um reconhecimento e homenagem aos artesãos, mestre artesãos e artistas populares que retratam a nossa gente, nossos usos e costumes, e mantêm viva a memória cultural da Bahia”, afirmou a diretora do Mauá, Emília Almeida.
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