'Prefiro expor na Feira de São Joaquim à Bienal de Veneza' desafiou o artista plástico Leonel Mattos em recente entrevista a revista Isto É.Refletindo sobre sua declaração e estimulado por diversas performances interativas ao ar livre, junto ao povo,Leonel resolveu transformar a Feira de São Joaquim,local histórico da cultura popular baiana num museu a céu aberto.Estava decidido:artistas de todo o Brasil,isto é ,suas obras, iriam conviver com as batatas,quiabos,galinhas e bodes do mercado popular.Pela internet,meio utilizado hoje pelos artistas baianos para interagir,e fazer ouvir seus direitos,o artista convidou para uma exibição 'sui generes', laranjas,carcaças de boi,quiabos + arte contemporânea=mistura explosiva.Assim como Duchamps dessacralizou a obra de arte ao expor um urinol num museu em 1917,o que transformou toda a trajetória da arte que viria após,Mattos buscou dessacralizar o próprio 'status quo'da arte ao mistura-la aos diversos produtos vendidos na feira.Compra-se galinha d`angola.Compra-se arte.Uma completa inversão de valores e um manifesto subliminar,mas para bom entendedor meia palavra basta.Como diz a musica de Milton Nascimento:o artista tem que estar aonde o povo esta.
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