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MAM recebe “Pérolas Imperfeitas” do fotógrafo David Glat

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24/11/2009 às 15:26 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:31 - há XX semanas
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Imagens com movimento, opulência das formas, efeitos ilusionistas, predomínio das curvas e do retorcido. É com essa abordagem visual que David Glat apresenta as 10 fotografias em grandes dimensões da exposição Pérolas Imperfeitas, de 10 de novembro a 09 de dezembro, na Galeria Subsolo, do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM). Como atividade educativa dentro do projeto Inter.Mediações, o público terá uma visita mediada com o artista, no dia 19 de novembro, às 16h. A abertura acontece no dia 09 de novembro, ás 19h, entrada franca.

Esta não é a primeira vez que David Glat expõe no MAM. Em 1994 participou, em parceria com Ray Vianna, com três obras do 1º Salão da Bahia e em 2006 trouxe a foto-instalação Torta Xadrez II no 13º Salão da Bahia. Dessa vez, Glat traz as Pérolas Imperfeitas que apresentam uma outra conotação das conhecidas referências históricas e arquitetônicas de Salvador, que na exposição são representadas pelas imagens das ladeiras, portais, fortificações, casario, altares e fachadas de igrejas da cidade.

Uma das propostas é um tour a-turístico pela cidade de Salvador. A temática escolhida foi o patrimônio histórico, pois percebeu “que o resultado das intervenções gestuais ficava tanto mais interessante quanto mais o assunto fotografado contivesse variedade de planos, volumes e texturas”, afirma o fotógrafo David Glat.

Estes verdadeiros “ícones” da nossa paisagem urbana são registrados através de movimentos de câmera e intervenções gestuais, traduzindo o conceito de “fotografia expandida” que valoriza o processo criativo e a experiência artística do fotógrafo. A imagem em expansão é a busca da multiplicidade dos procedimentos considerando todas as intervenções e oferecendo um resultado estético perturbador. “Por meio dessa gestualidade, pode-se amortecer ou acelerar a velocidade mecânica do equipamento, criar distorções, alongamentos, achatamentos, ondulações, segmentações, sinuosidades, abstrações e combinações variadas destes ‘efeitos’”, afirma David.

A exposição é um exercício barroco-contemporâneo a partir do patrimônio histórico da cidade. David Glat assume esse caráter de desconstrução do espaço institucionalizado, exercitando o barroco através de uma linguagem visual compatível com as necessidades estéticas da atualidade. “A justificativa conceitual do trabalho se apoiou no tripé: tempo artificial gerado pelo duplo deslocamento (câmera e fotógrafo) - tese sugerida pelo artista plástico Almandrade ao ser apresentado às primeiras imagens da exposição - fotografia expandida e construção de um barroco contemporâneo”, afirma o artista.

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