Nos últimos anos, as pessoas passaram a questionar mais os padrões de beleza estabelecidos em estereótipos muito definidos. Com o crescente movimento de aceitar o corpo do jeito que ele é, mas ainda assim procurar um bem-estar e a saúde, a personal trainer Tati Sacramento criou a plataforma ConecteSe Club Fit, formada apenas por profissionais negros.
“Educar as pessoas e as levarem a se interessar prioritariamente pela saúde e não exclusivamente por um padrão estético é um desafio. É uma guerra entre o elefante e a formiga”, explicou a fundadora.
Além de trabalhar a autoestima, o projeto propõe uma conexão com a ancestralidade, por meio da valorização da identidade negra a exemplo dos programas de Dança Afro e a Capoeira. Sobre a escolha dessas atividades, Tati explica. “Foi uma forma nada sutil de mostrar a beleza de nossa cultura e que ela está acessível. Que ela está aí e deve ser valorizada, praticada e jamais esquecida”.
Segundo Jedjane Mirtes, professora de dança e Educação Física, o uso de práticas de origem africana é uma maneira de reconhecer da base cultural do país, esquecida por anos. “A partir do momento que esse corpo é educado a entender que faz parte de uma história que foi baseada em três culturas, mas tem contribuição da sua cor, da sua pele, na sua estrutura social, isso vai começando a representar muito mais. Então, o que deveria ser só um exercício, se torna um encontro de identidade”, ressalta a instrutora.
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Redação iBahia
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