Mais votado, O Homem Nu é a atração do projeto 'Quero (re)ver' na Sala Alexandre Robatto. Uma comédia de traço bem carioca, O Homem Nu, de Hugo Carvana, é o preferido do público da Sala Alexandre Robatto.
Quinto filme de Carvana, a obra é a primeira em que ele não acumula a direção com a atuação como protagonista. Também foi a primeira vez em que ele não foi responsável pelo argumento e o roteiro, preferindo se basear na novela de Fernando Sabino, 'A Nudez da Verdade', já filmada anteriormente em 1967 por Roberto Santos, com Paulo José e Leila Diniz nos papéis principais.
Mas se é atípico nestes aspectos, O Homem Nu traz a marca inconfundível de Carvana: o humor, a grande variedade de personagens e, principalmente, o foco sobre a cidade do Rio de Janeiro.
O filme, o mais votado do mês de fevereiro no âmbito do projeto 'Quero (re)ver', fica em cartaz, a partir de hoje, de 31 de março até 2 de abril, em três sessões diárias às 14h, 16h30 e 19h.
O projeto oferece a oportunidade ao público de escolher os filmes que gostaria que fossem reprisados. Assim, os grandes sucessos do cinema, filmes de culto e transgressores, de qualquer época estão no cardápio variado do 'Quero (re)ver', que atualmente ajusta o enfoque na cinematografia brasileira.
Todo mês, três filmes são disponibilizados para o público escolher o que quer (re) ver. A votação acontece através de cédula disponibilizada na Sala Alexandre Robatto. Em março entram na votação os filmes: O Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira; Anahy de Las Misiones, de Sérgio Silva, e O Cineasta da Selva, de Aurélio Michiles.
Programação de 31 de março a 2 de abril
Sessões às 14h, 16h30 e 19h
O Homem Nu (BRA, 1997)
Direção: Hugo Carvana
Elenco: Cláudio Marzo, Isabel Fillardis, Daniel Dantas e Lúcia Veríssimo.
Duração: 75 minutos
Censura: 10 anos
Sinopse - O diretor Hugo Carvana mostra a saga de um escritor de meia-idade que perambula pelas ruas do Rio de Janeiro completamente nu, fugindo de repórteres e curiosos.
Filmes para votação em abril:
O Baile Perfumado (BRA, 1997)
Direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira
Elenco: Duda Mamberti, Luís Carlos Vasconcelos, Aramis Trindade, Chico Diaz, Jofre Soares e Cláudio Mamberti.
Duração: 97 minutos
Censura: 14 anos
Sinopse - A história do comerciante árabe Benjamin Abraão e sua obstinação em filmar Lampião e seu bando. Vasconcelos brilha como o famoso cangaceiro. As imagens de Lampião que aparecem no filme foram feitas por Abraão nos anos 30. A trilha musical é assinada por Chico Science.
Anahy de Las Misiones (BRA, 1998)
Direção: Sérgio Silva
Elenco: Marcos Palmeiras, Araci Esteves e Dira Paes.
Duração: 115 minutos
Censura: 14 anos
Sinopse - A história do comerciante árabe Benjamin Abraão e sua obstinação em filmar Lampião e seu bando. Vasconcelos brilha como o famoso cangaceiro. As imagens de Lampião que aparecem no filme foram feitas por Abraão nos anos 30. A trilha musical é assinada por Chico Science.
Anahy de Las Misiones (BRA, 1998)
Direção: Sérgio Silva
Elenco: Marcos Palmeiras, Araci Esteves e Dira Paes.
Duração: 115 minutos
Censura: 14 anos
Sinopse - Anahy de Las Misiones é a saga de uma mulher e seus filhos lutando pela sobrevivência durante a Revolução Farroupilha. Juntos, arrastando um velho carroção, enfrentam a guerra, a morte e o medo. Mãe-coragem, Anahy só tem um objetivo: manter unida sua família a qualquer custo. Para sobreviver, perambulam pelo Rio Grande recolhendo os pertences dos combatentes mortos e negociando-os com os soldados de ambas as facções. Evitando comprometer-se com qualquer um dos lados, acredita que assim a tragédia da guerra não vai envolvê-la. Inevitavelmente, porém, o conflito se infiltrará em suas vidas e Anahy vai, sem saber, ao encontro de um obstáculo além de sua determinação.
O Cineasta da Selva ( BRA, 1997)
Direção: Aurélio Michiles
Elenco: José de Abreu, Denise Fraga e Gilmar de Souza.
Duração: 87 minutos
Censura: 14 anos
Sinopse - Silvino Santos (1886, Portugal-1969, Brasil), começou sua carreira de cinematógrafo na cidade de Manaus quando esta vivia seu apogeu graças ao ciclo da borracha, tornando-se um dos pioneiros do cinema no Brasil. Adotou o Brasil como pátria aos 13 anos de idade; documentou a história de uma Amazônia com uma produção extensa e diversificada. Ao longo dos seus 84 anos realizou nove longas e 57 curtas e médias metragens no Brasil e em Portugal, muitas vezes se embrenhando na floresta amazônica com uma câmera de manivela na mão e fazendo as pontas de teste do material filmado nos ocos das gigantes árvores da selva. Para documentar a vida do cineasta, Aurélio Michiles optou por uma narrativa em flashbacks, intercalados por depoimentos dos filhos do cineasta e dos cinéfilos amazonenses. O ator José de Abreu interpreta Silvino contando sua própria história, refletindo sobre seu trabalho e a época em que viveu. Ele é o elo de ligação entre as imagens de arquivo, as de Michiles e os depoimentos.
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