São tantas as opções de alimentos na ceia de Natal que a dúvida acaba se tornando uma companheira na hora de escolher o que colocar no prato. Mas, para driblar a incerteza, especialistas afirmam que a melhor forma de evitar decisões que podem prejudicar a saúde é investir numa boa organização e alternar a variedade e a quantidade do que será consumido durante as comemorações.
De acordo com a nutricionista Gabriella Alves, da clínica Corpometria, pode-se abusar um pouquinho mais do consumo das castanhas, que é bem a cara do Natal, além de investir na ingestão de gordura, caso vá ingerir algum tipo de carboidrato.
"O carboidrato é absorvido muito rápido pelo organismo. Quando juntamos com alguma fonte de gordura ou fibra, há retardo na digestão, evitando os picos de glicose no sangue. Além disso, as possibilidades do acúmulo de gordura e de açúcar diminuem", afirma Gabriella, acrescentando que as bebidas também podem fazer mal caso sejam combinadas de forma inapropriada:
"Em dia de confraternização é complicado controlar a ingestão de bebida alcoólica. Uma boa opção é o vinho e o champanhe que você pode degustar e não acaba consumindo muito. Além disso, beber ao mesmo tempo que se come pode desregular o estômago".
Rabanada é a vilã
A nutricionista Carla Nunes explica que o posto da grande vilã da ceia natalina é a rabanada.
"Além do bacalhau ser uma das poucas opções de peixe, ele não tem muita gordura e tem muitos nutrientes. O problema é a quantidade de sal. A rabanada, por outro lado, é puro açúcar e gordura. O consumo de duas no máximo está de bom tamanho. Já as frutas secas têm muita fibra, mas há a perda de água e nutrientes quando são transformadas. O ideal é optar por comer mais frutas naturais", diz Carla.
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Redação iBahia
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