Depois de viajar pelo mundo através das fotos de Pierre Verger, o público se depara com a sala Projeto Memórias de Pierre Verger. Um dos últimos espaços da exposição que ocupa o MAM-BA, e talvez o mais técnico, ele apresenta o resultado do processo de restauração e digitalização do acervo da Fundação Pierre Verger, patrocinado pela Petrobras e pela Odebrecht.
“Dentro desse projeto, que durou três anos e meio, era previsto fazer um livro e uma exposição, que é essa que estamos fazendo agora. Se a gente fizesse só sobre o projeto, ia ficar uma coisa chata, técnica, o que não acreditamos que seja a forma mais interessante de divulgar o acervo da Fundação”, explica Alex Baradel, responsável pelo acervo da Fundação. Assim, somente após o passeio lúdico através de fotos, quadrinhos, ilustrações e objetos é que o público se depara com a sala, que mostra o trabalho de higienização, digitalização em alta resolução, criação do banco de dados digital, acondicionamento em envelopes de ph neutro e estufas com temperatura e umidade controladas. O espaço também abriga objetos como revistas e jornais dos anos 30, negativos restaurados, além de um laboratório de revelações analógicas, que mostra o interessante processo de reprodução dos negativos.
Foto de Verger feita em Kidal, no Mali, em 1935, integra a exposição |
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