O pedido de despejo do Teatro Gil Santana, que funciona há 14 anos no bairro do Rio Vermelho, sensibilizou o engenheiro Olavo Fonseca, diretor do Grupo Sonar. O empresário inicia uma campanha de apoio ao abaixo-assinado que objetiva a permanência do teatro, além de doar projeto acústico completo ao espaço. “Caso as instalações consigam ser mantidas ou mesmo se o teatro mudar de local, faremos um novo projeto acústico. Queremos sair vencedores desta batalha”, afirma o engenheiro, que assina o projeto acústico dos principais teatros da capital baiana, como o Vila Velha, Jorge Amado, Casa do Comercio, SESC Pelourinho, SESI Rio Vermelho, Cidade do Saber em Camaçari, entre vários outros.
Referência para o universo lúdico infanto-juvenil de Salvador, o Gil Santana promove, além dos espetáculos teatrais, oficinas para atores - adultos e crianças, inclusive portadoras de necessidades especiais – e lançamento de livros infantis. “Essa luta não é apenas por um espaço predial, mas pela preservação da memória da cultura baiana, das aventuras da infância e das juventudes em momentos de entretenimento”, afirma o diretor do teatro, Gil Santana. Com um ambiente pequeno, o local é considerado como teatro de bolso e favorece o desenvolvimento infantil na arte lúdica, criatividade e aprendizagem cultural. “O fato do fechamento do teatro me sensibilizou justamente porque sempre levei meus filhos para assistir às peças teatrais e acho importante preservar o espaço, já que a cidade conta com poucas casas como esta”, explica Olavo Fonseca.
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