No próximo dia 22 de julho, a partir das 19hs, o Terreiro de Mãe Menininha do Gantois, na Bahia, lançará o livro Seleta de Acervo – Memorial Mãe Menininha do Gantois. O projeto foi criado com a intenção de ampliar é dar continuidade às ações dinamizadoras da Instituição e de preservação de bens patrimoniais e imateriais, tomando como referência as tradições afro-brasileiras na Bahia. Mãe Menininha - que foi um marco da historiografia do candomblé na Bahia, no Brasil e no mundo. Exemplo de matriarca da religião, sacerdotisa de conduta irreparável no culto aos Orixás. Teve uma vida devotada à religião, deixando ensinamentos maravilhosos, pois era dotada de uma sabedoria ímpar.
O acervo do Memorial contém mais de 500 peças, num estilo característico de coleção aberta, dividida três núcleos expositivos: o espaço da mulher, Maria Escolástica; o espaço da sacerdotisa, Mãe Menininha, e a ambientação do seu aposento. Sua coleção está classificada em: mobiliário, imaginária, indumentária, objetos de uso pessoal, atributos, louça, documentos e fotografias. Para a Seleta, cerca de 170 peças foram selecionadas, fotografadas e na sua maioria retratam o contexto da religiosidade, a exemplo: indumentárias, ferramentas de Orixás, fios de conta, panos da costa, dentre outras.
O projeto foi idealizado por Mãe Carmem, que é filha de Mãe Menininha e atual Iyalorixá do Gantois. Para a seleção, produção e montagem do projeto Mãe Carmem e o Gantois contaram com um dos mais importantes antropólogos do país - Professor Raul Lody, que também é amigo da Casa e profundo conhecedor das relações Brasil-África, além de se dedicar ao universo antropológico e museológico da cultura negra no Brasil.
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