Caraíva é um lugar de muita tranquilidade e chinelo no pé

Em Caraíva, carros não entram, só carroças e cavalos. Para chegar nos melhores pontos da vila, é preciso atravessar o Rio e os moradores já ficam apostos a espera dos visitantes para fazer a travessia

A dica é sempre levar rasteirinhas no caso das mulheres e chinelos, para os homens. As ruas são de areia fofa, um ambiente bem rústica ainda. Para se ter uma ideia a luz elétrica chegou há pouco tempo. Durante o trajeto, se verá pouca luz e a laterna é indispensável.

Se o visitante for na alta temporada, encontrará uma estrutura melhor elaborada para atender ao turista, como posto de informações e outros recursos.

A via mais conhecida é por Porto Seguro. Depois é preciso cruzar a balsa para Arraial d’Ajuda e tomar um ônibus até Nova Caraíva. De carro, além do caminho por Arraial, há duas opções, ambas pela BR-101: tomar a saída próxima ao distrito de Monte Pascoal (47 km por estrada de terra razoável, ruim na época das chuvas) ou a saída de Eunápolis. Este caminho é mais longo: 111 km, com 78 km de asfalto. Qualquer que seja a rota, em Nova Caraíva é preciso estacionar o carro e pegar um barco até o vilarejo.

A Vila de Caraíva é banhada pela praia de mesmo nome, que concentra o burburinho da alta temporada (e os bares e restaurantes). As demais praias da região tím acesso apenas por caminhada ou por barco – a escolha depende da maré. A dica, principalmente com relação às praias do Satu e Juacema, é contratar os guias da cidade. Procure indicação na Associação dos Nativos de Caraiva (Anac), com sede próxima à igreja.