O novo coronavírus mudou a rotina das pessoas. A quarentena fez com que precisássemos torcar a rua por no casa e a companhia por isolamento. A situação pode gerar ansiedade, o que é uma característica natural do ser humano e um importante mecanismo de alerta, de acordo com o professor de psicologia geral da Faculdade Baiana de Direito, Vinícius Farani.
"A ansiedade representa a escassez de simbolismo, a perda de sentido que se volta ao pragmatismo do dia-a-dia. Quanto menos se acredita na vida e nas possibilidades, mais se está aberto à desesperança, a angústia e ao desespero”, pontua Farani.
Para cuidar da saúde mental durante esse período, Vinícius explica que agora é tempo de "estar com os próprios pensamentos e emoções".
"A casa volta a ocupar o lugar de proteção. Intimidade e permanência, palavras tão difíceis em contextos líquidos tem sido, enfim, requisitadas. O desafio é transformar a casa em um lar”, ressalta.
inda segundo o professor de psicologia geral, o Covid-19 aponta para o reconhecimento do ideal coletivista. "Não adianta viver a ilusão de que a pessoa se basta, como se sua personalidade fosse algo próprio, encapsulado em si mesmo. O outro é sempre agente transmissor que afeta. Logo, é um convite a refletir sobre a vida em comunidade e o quanto é preciso que cada um cumpra sua parte para que o mundo volte a se reorganizar".
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Redação iBahia
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