Em uma olhada rápida pela área fechada da Campus Party Bahia, exclusiva para os campuseiros, é fácil constatar que a presença feminina é minoria. No entanto, mesmo que ainda em menor quantidade, as mulheres presentes no evento mostram que o universo dos games e da tecnologia tem espaço para todo mundo. Inclusive, elas representam já 52% do público que joga, de acordo com pesquisa realizada pelo Games Brasil.
Edjane Amaral, professora, viajou mais de 300km com um grupo de outros docentes e técnicos para apresentar projetos e pesquisas do Centro Juvenil de Ciência e Cultura de Senhor do Bonfim. "É minha primeira vez na Campus e é importante para perceber que o mercado de trabalho está aberto para as mulheres".
Já a estudante de design Daniela Lima, 26, veio para Campus pela segunda fez em busca de diversão e conhecimento. A jovem gosta de games desde pequena e chegou a jogar escondido porque o pai não deixava. "Acho que vem muito daquela coisa de que menina brinca de boneca e menino de vídeo game", fala sobre o proconceito.
Durante entrevista ao iBahia, Daniela jogava o League of Legends, o famoso LoL. E o que a atraiu neste jogo, além de toda a dinâmica, são os gráficos. "Eu comecei a me interessar pelo LoL porque acho a estética linda e tem muito a ver com minha profissão".
Lugar de mulher
Os games são tão importantes para Daniela que ajudou na escolha da sua profissão. "O designer veio muito por causa dos games. Espero um dia conseguir fazer algo parecido [com os gráficos dos jogos]", disse a estudante que admitiu perder algumas palestras justamente por ficar jogando.
Brena Nunes veio de Pernambuco através de uma excursão da sua escola, IF (Instituo Federal do Sertão Pernambucano). Ela também enxerga uma maioria masculina e consegue observar essa diferença de maneira simples. "É só ver as filas do banheiro. Não tem, enquanto os banheiros masculinos estão sempre cheios", comentou.
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!