A mãe D. Lúcia com os filhos, Glauber, Necy e Ana Marcelina, em Vitória da Conquista, 1945 (esquerda) e com o pai em visita ao Rio de Janeiro, em 1943 (direita) |
Filho de Vitória da Conquista, se mudou para Salvador |
A família somente se mudou para Salvador, em 1947, quando seu pai, comerciante e engenheiro, abriu uma loja na Rua Chile, na época um centro de elegância frequentado pela alta sociedade baiana. Glauber estudou nos colégios 2 de julho e, o que hoje é o Ensino Médio, no Colégio Central. Chegou a cursar Direito na Universidade Federal da Bahia, mas abandonou o curso e foi para o Rio de Janeiro, onde foi ator de cinema, - o despertar para a sua verdadeira vocação. Nos tempos da Ditadura Militar foi considerado subversivo, e se exilou em Portugal. Sempre produziu um cinema que gritava as questões sociais. Em documento divulgado sábado (16), pela Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, afirma que em um relatório da Aeronáutica estava a palavra "morto", escrita do próprio punho e sustenta a ideia que o cineasta estava marcado para morrer. Ele era considerado um agitador de esquerda que fazia campanha contra o Brasil, na Europa.
Era um visionário, vivia além do seu tempo. Com 'Deus e o diabo na terra do sol", ele conquistou o Grande Prêmio no Festival de Cinema Livre da Itália e o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Cinema de Acapulco. Glauber Andrade Rocha é da oitava geração iniciada por João Gonçalves da Costa, português que fundou a cidade de Vitória da Conquista. Uma das homenagens do município a Glauber foi a criação do Centro de Cultura e Educação Glauber Rocha. O espaço inaugurado em junho deste ano, equivale a dois campos de futebol e está preparado para receber eventos de médio e grande porte.
Casa onde morou Glauber Rocha e sua família em Conquista |
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