Mais de 200 anos de história e tradição |
Em diversas cidades, a tradição passa de pai para filho e é conhecida também como Chegança do Marujo. O folgueto popular, como também é chamado, leva os espectadores ao imaginário das navegações coloniais do séculos XV, XVI e XVII.
Cidades de Prado, Jacobina e Saubara são algumas das que ainda preservam a tradição |
Acredita-se que as cantorias e poesias encenadas durante a apresentação da Marujada foram extraídas dos relatos de naufrágios, de guerras e vitórias, além de lembranças das cidades portuguesas. Com grande apelo dramático, as encenações normalmente ocorrem em celebração aos dias santos, - seguindo o calendário católico. Em Saubara, - Recôncavo Baiano, por exemplo, as apresentações ocorrem no dia de São Domingos de Gusmão, padroeiro da cidade, celebrado no dia 4 de agosto. Os marujos saem da Igreja da Matriz e andam pela cidade com seus recitais, música e percussão.
Os relatos, ora cantados, ora falados retratam o desespero e euforia na descoberta do Novo Mundo. Momentos de fome, doenças, vidas que desapareciam sob o mar e o sentimento dos vitoriosos, aqueles que conseguiam chegar em terra firme, são relatados de forma dramática e lúdica ao mesmo tempo.
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