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O atual município de Paulo Afonso, nos primórdios do século XVIII, foi habitado por bandeirantes portugueses que, chefiados por Garcia d'Ávila, subiram o rio São Francisco e atingiram as terras onde hoje está localizada a Cidade. Seduzidos pela abundância de água e imensidão dos campos muitos se deixaram ficar. Encontrando os pacíficos índios mariquitas e pancarus, com eles dedicaram-se à lavoura e a criação de gado, embora desde meados de 1705, padres católicos tivessem iniciado a catequese dos silvícolas, principalmente com intuito de evitar que fossem explorados pelos bandeirantes. Em 3 de outubro de 1725, o sertanista Paulo Viveiros Afonso recebeu, por alvará, uma sesmaria medindo três léguas de comprimento por uma de largura. Situada na margem esquerda do rio São Francisco, abrangia as terras alagoanas da Cachoeira, conhecida, então, como "Sumidouro". Não se conformando com a área que recebeu, o donatário ocupou, além das ilhas fronteiras (entre as quais a da Barroca ou Tapera), as terras baianas existentes na margem direita, onde construiu um arraial que, posteriormente, se transformou na Tapera de Paulo Afonso. A localidade, procurada como pouso de boiadas, começou a exigir desenvolvimento comercial que atendesse à solicitação de gêneros, por parte, não só dos adventícios, como da população local. O lugarejo já era expressivo núcleo demográfico do município de Glória, quando o Governo Federal, em 15 de março de 1948, criou a Companhia Hidrelétrica do São Francisco, com a finalidade de aproveitar a energia da Cachoeira de Paulo Afonso. O acampamento de obras localizou-se nas terras da Fazenda Forquilha. Em torno das instalações da Usina cresceu a Cidade. Cachoeira de Paulo Afonso As expedições, que iniciaram em 1553 a penetração do rio São Francisco, estão ligadas a história da Cachoeira de Paulo Afonso. Nos séculos XVI e XVII, de acordo com os arquivos de Portugal e do Brasil, a Cachoeira era conhecida como "Sumidouro" ou "Forquilha", passando a ter a atual denominação após a concessão de uma sesmaria a Paulo Viveiros Afonso, através do Alvará de 3 de outubro de 1725. Foi Delmiro Gouveia o pioneiro que, em 26 de janeiro de 1913, inaugurou uma pequena usina de 1.500 HP, hoje paralisada e fez transportar energia elétrica de Paulo Afonso para a localidade de Pedra, atual Cidade de Delmiro Gouveia, sede do município de igual nome, desmembrado do de Água Branca, em Alagoas. A principal característica de Paulo Afonso e ter sido a primeira usina subterrânea instalada no Brasil. Suas turbines encontram-se a mais de 80 metros abaixo do nível do rio São Francisco.Principais pontos turísticos/ eventos culturais: Balneário Prainha, Cachoeira de Paulo Afonso, Cânions do São Francisco, Complexo hidroelétrico, Igreja São Francisco, Monumento o Touro e a Sucuri, Monumento dos Trabalhadores, Museu Casa de Maria Bonita, Parque Belvedere, Praça das Mangueiras, Ponte metálica, Teleférico, Parque de exposições.
Dados Econômico-sociais
População estimada 2013: 117.377
Área da unidade territorial (km²): 1.579,722
Produto Interno Bruto (PIB): 2,111,521
Principais Atividades Econômicas: parque hidroelétrico, piscicultura, principalmente na criação de Tilápias, hoje atrai indústrias para a fabricação de rações para piscicultura e outras finalidades.