Santo é adorado por índios, católicos e candomblecistas |
Em em Salvador, no Raso da Catarina ou em Riachão do Jacuípe, o santo é adorado em cada cidade com suas particularidades. Mas todos se encontram em um mesmo conceito: de que o santo é o grande protetor dos desvalidos. Em Salvador, para o candomblé ele é o dono do cemitério, da terra, das chagas, das feridas. Protege contra as doenças e mais, pode fazer adoecer também.
O santo, de acordo com os católicos, foi um jovem rico, francês que aos 25 anos se converteu. Decidido a andar pelo mundo em busca dos túmulos de São Paulo e São Pedro vai encontrando ao longo do caminho pessoas que possuíam a peste. Serviu essas pessoas e criou a fama de curador. E após curar muitas pessoas, ele adquire a peste e se recolhe. Decide voltar à França e é confundindo com umo um espião, preso e morre na prisão.
Conta-se que uma epidemia devastou diversas cidades da Bahia, nos anos de 1956, matando cerca de 40 mil pessoas. O lado religioso afirmava que a doença era um castigo espiritual para os pecadores. Dessa forma, as pessoas começaram a fazer orações aos seus santos de devoção, em especial São Roque.Em Salvador, a peste é controlada, mas se desloca para o meio rural. Cidades como Feira de Santana e Riachão do Jacuípe sofreram mais por ter condições e estrutura de conter a doença. Um morador então fez uma promessa: "Se a doença se controlasse, ele iria até Portugal e traria uma imagem do santo e isso foi feito, uma vez que a peste foi contida.
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