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Sustentabilidade estimula inovação tecnológica e desenvolvimento econômico e social

Impulsionada pela descoberta do pré-sal, Petrobras aposta no fortalecimento da inovação tecnológica na agenda nacional para se tornar líder mundial em 2020

• 25/08/2011 às 13:42 • Atualizada em 29/08/2022 às 11:10 - há XX semanas

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Pesquisa e desenvolvimento (P&D) alinhados a políticas públicas e capacidade empreendedora, ou seja, inovação. Essa foi a tônica defendida na manhã desta quarta-feira (24), no segundo dia do Agenda Bahia, realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep. Fruto de uma parceria entre o grupo da Rede Bahia e a Fieb, com apoio da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o encontro – que está em sua segunda edição – tem como objetivo reunir visões de diversos segmentos (públicos, privados, acadêmico e terceiro setor) para pensar a Bahia para o futuro e manter o ritmo de crescimento da economia baiana e a sua posição na economia nacional. “Quem quer fazer acordo com a Petrobras tem que fazer acordo intelectual com o Brasil”, disse o gerente-executivo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobras, Carlos Tadeu da Costa Fraga, durante sua palestra “Inovação tecnológica e desenvolvimento da cadeia de valor com fornecimento”. Atualmente, a Petrobras está entre as dez maiores do mundo e para se tornar líder mundial das empresas produtoras de petróleo e gás natural em 2020, ela está investindo, por ano, nada menos do que R$ 1,2 bilhão em inovação.Segundo ele, o maior desafio da empresa é mudar radicalmente a forma de produzir petróleo em águas profundas e estão sendo estudadas formas para inspeções com veículos teleguiados e ainda uma plataforma no fundo do mar, comandada remotamente da terra. “Estamos testando a laser para destruir as rochas e estudando a aplicação de nanotecnologia. ainda este ano. Não se trata de ficção científica, mas de uma realidade que deve se concretizar dentro de 10 anos ou até menos”.Durante sua palestra, Fraga afirmou que a Petrobras vai iniciar, ainda este ano, a utilizar um novo equipamento para separar óleo da água do fundo do mar na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Hoje, o procedimento é feito no convés das plataformas. Nada disso, conforme o diretor-executivo, seria possível sem investimentos em centros de pesquisas e, somente no Cenpes, já foram investidos R$ 700 milhões para a duplicação da sua capacidade, o que o tornou no maior centro de pesquisa do Hemisfério Sul e um dos maiores do mundo em relação ao pré-sal e às energias renováveis. “Não se faz boa pesquisa desprovido de bons laboratórios e a Petrobras, nos últimos cinco anos, investiu R$ 100 milhões em instituições de pesquisa e projetos de universidades como a Ufba, Unifacs (Universidade Salvador), a universidade estadual (Uneb) e as recém criadas no interior do Estado. Este histórico de R$ 100 milhões representa 5 vezes mais que tínhamos investido antes em parceria com estas instituições nos últimos 25 anos”. Para Fraga, existe um histórico de inovação no Brasil e existe uma perspectiva do país em se transformar um pólo gerador de inovação tecnológica na área de energia para o mundo. “O que conseguimos como empresa sempre foi pautado no resultado da inovação, cresceu baseado nisso. A gama de atividades que o Brasil atingiu na área de energia, não só por contra do petróleo e gás, mas também pelo pré-sal, o potencial que o Brasil tem na área de biocombustíveis, em energias renováveis, a estabilidade econômica do pais, políticas públicas que incentivam cada vez mais a inovação, uma combinação que não podemos deixar de aproveitar. Estamos diante de uma janela de oportunidade, em que um movimento coordenado destes fatores, o mundo empresarial, a comunidade, tecnologia e governo, pode, e já está, gerando resultado muito positivos”. ConvergênciaJá o presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras (Anpei), Carlos Eduardo Calmanovici, defende a convergência entre a busca da competitividade através da inovação tecnológica. “E para isso, a Braskem atua em quatro pilares, que são o fortalecimento da inovação tecnológica na agenda nacional e, para isso, é necessária a implementação de políticas de governo voltadas para estimular a inovação; promover a inovação tecnológica como fator estratégico para a melhoria da competitividade das empresas e do país; sensibilizar a sociedade para a importância de se inovar tecnologicamente como forma propulsora do desenvolvimento nacional; e, por último, propiciar às empresas a capacitação da inovação, ou seja, a busca da competitividade através da inovação tecnológica”.De acordo com o presidente da Anpei, a forma de conciliar competitividade e sustentabilidade é romper esta lógica e criar uma inovação concreta e convergência entre ambas, como fator de diferenciação das empresas. “Sem integração nas cadeias produtivas não existe inovação para o futuro. Para se ter uma ideia, 2% do faturamento das empresas inovadoras é gasto com sustentabilidade , que é bastante significativo. É uma forma nova de fazer negócio. Afinal, sustentabilidade estimula a inovação, que agregam valor ao negócio e permitem desenvolver produtos diferenciados, novas tecnologias”. Segundo Calmanovici, uma das alternativas para as empresas, a Bahia e o país é investir na bioeconomia, já que o Brasil possui posição de destaque na possibilidade de desenvolver novas rotas a partir de matérias-primas alternativas devido à grande competitividade de seus recursos naturais. “Apesar de não ser o suficiente para garantir o protagonismo no longo prazo, por isso, cada vez mais é necessário desenvolver e disponibilizar novas tecnologias. Nas cadeiras produtivas, a fruticultura, a piscicultura possuem fortes oportunidades de agregação de valor”.

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