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Talentos originários

Dez artistas indígenas para ficar de olho e acompanhar

Talentos vão da música à artes plásticas, ao teatro e literatura

Redação iBahia • 17/04/2023 às 18:00 - há XX semanas

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					Dez artistas indígenas para ficar de olho e acompanhar
Foto: Instagram/ TV Globo/ Divulgação

A identidade brasileira é formada pela união de diversos povos, o que faz a cultura local ser ainda mais rica e plural. É inegável que o país respira arte em todos os formatos que se pode haver uma representação, e na semana em que é celebrado o Dia dos Povos Indígenas, o iBahia traz uma lista com artistas indígenas para ficar de olho e acompanhar.

Os talentos vão da música à artes plásticas, ao teatro e literatura. Confira:

Leia mais:

Kunumí MC


				
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Foto: Gabe Maruyama/ Divulgação

O jovem, considerado o primeiro indígena artista de rap solo no país, é morador da aldeia Krukutu, localizada na Zona Sul de São Paulo. O primeiro álbum de Kunumí foi lançado em 2017, 'My Blood Is Red', traz composições em português e guarani que falam sobre a sua história e a de seu povo.

O rapper já colaborou com outros artistas, entre eles com o também rapper Criolo, na música 'Demarcação Já – Terra, Ar e Mar'.

Jaider Esbell


				
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Foto: Instagram

Natural de Normandia, em Roraima, o artista, escritor e produtor cultural foi curador da exposição "Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea", que esteve em exposição no MAM SP de 2021, em parceria com a 34ª Bienal.

Jaider, que já recebeu uma indicação ao Prêmio PIPA, o maior dedicado à arte contemporânea brasileira, é conhecido pelo papel desempenhado na luta pela visibilidade e ocupação da arte indígena contemporânea no circuito de arte nacional.

Djuena Tikuna


				
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Foto: Gustavo Henrique Cavalcanti

Cantora, compositora e jornalista, Djuena é natural da Aldeia Umariaçu II, que fica localizada no município de Tabatinga (AM), região de fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.

A indígena da etnia Tikuna, ficou conhecida mundialmente ao apresentar o Hino Nacional em língua Tikuna, na abertura das Olimpíadas de 2016. Em 2017, Djuena entrou mais uma vez para a história ao tornar-se a primeira indígena a protagonizar um espetáculo musical no Teatro Amazonas (Manaus), nos 121 anos de existência do local.

A artista já foi indicada para o Indigenous Music Awards, na categoria de Melhor Artista Indígena Internacional, no Canadá, em 2018.

Daniel Munduruku


				
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Foto: Globo/ Manoella Mello

O escritor e professor paraense, pertencente ao povo indígena Munduruku, é autor de 54 livros publicados por diversas editoras no Brasil e no exterior, entre as obras se destacam 'Histórias de índio, coisas de índio' e 'As serpentes que roubaram a noite', que receberam menção de Altamente Recomendável pela FNLIJ, e 'Meu avô Apolinário', escolhido pela Unesco para receber Menção honrosa no Prêmio Literatura para crianças e Jovens.

Graduado em Filosofia, com licenciatura em História e Psicologia, o autor foi contratado em 2023 para ser consultor da novela 'Terra e Paixão', trama que se passa no universo do agronegócio, com história centrada no Mato Grosso do Sul, e terá autor para dar suporte no enredo dos conflitos dramatúrgicos entre indígenas e interesses agrários.

Na trama, Munduruku também dará vida ao pajé Jurecê Guató, remanescente da etnia guató.

Isabela Santana


				
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Foto: Divulgação/Tyler Chick

A jovem de 22 anos, de família Pataxó, que começou no teatro aos 8 anos, fez a estreia na TV no episódio 'Pintadas', do especial 'Falas da Terra', exibido pela TV Globo em celebração ao Dia dos Povos Indígenas.

Nascida e criada em São Paulo, é a segunda geração da família a ter o Sudeste como casa. Atualmente, Isabela mora em Salvador, onde cursa Artes Cênicas na Universidade Federal da Bahia.

Sempre ativa nas redes sociais, a jovem fez parte da rede Visibilidade Indígena, onde pesquisava, mapeava e acompanhava artistas indígenas do Brasil e do Mundo.

"Sempre ouvi dos meus tios-avôs sobre nós sermos Pataxó. Apesar de não ter vivido a cultura no território e não ter nascido na Bahia, tem coisa que só a espiritualidade explica, que ‘o sangue puxa’, como ouvi uma vez na Aldeia Mãe."

Ailton Krenak


				
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Foto: Rodsley Gomes

Ativista do movimento socioambiental e defensor dos direitos dos povos indígenas, Ailton é líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena crenaque.

Considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, com reconhecimento internacional, Ailton também é professor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Krenak foi fundador da ONG Núcleo de Cultura Indígena. Entre as obras literárias reconhecidas do líder indígena estão 'Ideias para Adiar o fim do mundo', 'O amanhã não está à venda' e 'A vida não é útil'.

Arandu Arakuaa


				
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Foto: Divulgação

O grupo, formado em Brasília por iniciativa do músico Zândhio Aquino, foi a primeira banda brasileira a cantar heavy metal em tupi-guarani. As canções misturam elementos do metal com sonoridade e ritmos folclóricos brasileiros, ecoando por todo Brasil as lendas e lutas dos povos indígenas.

Ademilson Umutina


				
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Foto: YouTube

Natural da aldeia Umutina, do município de Barra do Bugres (MT), Ademilson é um dos principais representantes da música sertaneja indígena. Através da música, o cantor e compositor, que vive na aldeia Bacalana, resgata da cultura tradicional do povo Umutina.

Regis Myrupu


				
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O ator, que fez a estreia nos cinemas em 2019, no longa 'A Febre', da carioca Maya Da-Rin, chegou com pé direito na arte. O artista, que é líder espiritual dos desana, grupo indígena da região amazônica do Alto Rio Negro, saiu de sua primeira experiência nas telonas com o prêmio de melhor interpretação masculina do Festival de Locarno, na Suíça.

Katú Mirim


				
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Foto: Instagram

A rapper Katú Mirim é um dos destaques da cena. Filha biológica de um homem do povo Boe Bororo, a jovem, criada na periferia de São Paulo, se tornou um fenômeno nas redes sociais pela música. Em 2017, Katú, que foi adotada por um casal de não indígenas, teve as raízes reconhecidas pelo povo Guarani M'bya, recebendo o nome pelo qual é conhecido atualmente.

Em seu trabalho, como o álbum de Katú, 'Revolta', lançado em 2022, a rapper e compositora reconta a história da colonização pela ótica indígena, e fala de suas vivencias, identidade, gênero e orientação sexual.

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