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Educação

UFBA possui 215 estudantes indígenas matriculados em todo o estado

Ao todo, 57 cursos possuem indígenas ativos na instituição federal baiana

Mayra Lopes • 19/04/2023 às 12:36 • Atualizada em 14/06/2023 às 17:00 - há XX semanas

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					UFBA possui 215 estudantes indígenas matriculados em todo o estado
Foto: Divulgação

A Universidade Federal da Bahia (Ufba) possui em seu corpo discente 215 indígenas matriculados. De acordo com informações divulgadas pela instituição, só no período 2023.1, 26 pessoas ingressaram no processo seletivo através das 'Cotas Aldeados, Quilombolas, Pessoas Trans e Refugiados' e outras 17 aguardam na lista de espera para o período 2023.2.

Não há prevalência quando o assunto é escolha da área acadêmica. Ao todo, os indígenas ocupam 57 cursos em diferentes campi. São eles: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Arquivologia, Bacharelado Interdisciplinar em Artes, Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia, Bacharelado Interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Inovação, Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades, Bacharelado Interdisciplinar em Saúde, Biblioteconomia e Documentação, Biotecnologia, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Computação, Comunicação, Dança, Design, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, Engenharia de Computação, Engenharia de Minas, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia Sanitária e Ambiental, Farmácia, Filosofia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Gastronomia, Gênero e Diversidade, Geografia, Geologia, História, Letras, Licenciatura em Ciências Naturais, Matemática, Medicina, Medicina Veterinária, Museologia, Nutrição, Oceanografia, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Química, Saúde Coletiva, Secretariado Executivo, Serviço Social, Sistemas de Informação, e Terapia Ocupacional.

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CRESCIMENTO DOS INDÍGENAS NAS UNIVERSIDADES


				
					UFBA possui 215 estudantes indígenas matriculados em todo o estado
Foto: Divulgação / GOV BA

Em 10 anos (2011 e 2021), a participação de povos indígenas no ensino superior brasileiro aumentou 374%. A estatística foi divulgada pelo Instituto Semesp, entidade que representa as instituições de ensino superior no Brasil (Semesp), através de um levantamento com as bases de dados do Censo Demográfico 2010 e do balanço do Censo 2022, do IBGE, e também do Censo da Educação Superior, do Inep.

Ainda segundo os dados, o crescimento do grupo indígena no país foi de 66%. Na prática, o Brasil tinha 896 mil pessoas que se declaravam ou se consideravam indígenas, das quais, 572 mil (63,8%) viviam na área rural e 325 mil (36,2%), na área urbana. Em 2022, essa população saltou para mais de 1,4 milhão, conforme balanço parcial do Censo 2022, mostrando um aumento de 66%. O salto nas matriculas de descendentes de povos originários, no entanto, foi de 374% no mesmo período, e a rede privada é responsável por 63,7% desses estudantes e a modalidade presencial por 70,8%. Em 2021, havia pouco mais de 46 mil alunos que se consideram indígenas, o que representa apenas 0,5% do total de alunos no ensino superior.

O levantamento registrou também que 55,6% dos alunos indígenas são do sexo feminino, embora a presença masculina seja predominante dentro das Terras Indígenas (51,6%).

Para a presidente do Semesp, Lúcia Teixeira, os números mostram um aumento significativo do acesso de alunos que se autodeclararam indígenas no ensino superior. Por outro lado, a representatividade de povos indígenas ainda é baixa dentro do universo total de alunos, apenas 0,5%. “Esse universo tende a aumentar, com o maior acesso dos povos originários ao ensino universitário. Essa diversidade representará um estímulo contínuo para o reconhecimento na Educação Superior da força dos nossos ancestrais e sua rica cultura, saberes, valores e vínculos para a melhoria ambiental e social. Com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, cresce a expectativa de formulação de políticas públicas que ampliem o acesso e possibilitem a permanência de estudantes indígenas”, disse a presidente do Semesp.

MERCADO DE TRABALHO

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que 26.666 indígenas, com 10 anos ou mais eram economicamente ativas na Bahia no Censo de 2010.

O número cai para 23.557 quando se aplica a classificação de pessoas com 10 ou mais de idade, ocupadas e com rendimento de trabalho.

O valor de rendimento médio mensal dos indígenas no último censo era de R$775,95. Na Bahia, a população branca tinha como valor médio R$ 1466,40 e preta R$740,25.

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