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Agora no Leão, Jorge Wagner vê passado no Bahia com tranquilidade

Meia rubro-negro será apresentado nesta sexta-feira e garante que já quer estrear pelo clube no dia 1º de fevereiro

• 22/01/2015 às 8:48 • Atualizada em 01/09/2022 às 23:04 - há XX semanas

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Quem acompanhava Jorge Wagner no Twitter via a identificação que o jogador tinha com o Bahia pelo fato de ter surgido na divisão de base tricolor. No entanto, essa relação não foi impedimento para ele nem para a diretoria do Vitória no acerto entre as duas partes.
Nesta sexta (23), o meia, 36 anos, será apresentado oficialmente na Toca do Leão. Antes, por telefone, ele bateu um papo com o CORREIO sobre a ida para o rubro-negro. Com muita tranquilidade, Jorge Wagner falou da relação com o Bahia, da sua forma física e do que espera de 2015 com a camisa do Vitória.
Como surgiu a negociação com o Vitória? Partiu do clube ou dos seus empresários?
Na verdade, toda vez que meu nome foi colocado em disponibilidade no mercado, o Vitória sempre me procurou. Aconteceu com a diretoria passada e agora também. É motivo de orgulho saber que o Vitória tem interesse em mim, fico muito feliz com o que está acontecendo. Ainda faltam alguns exames médicos, mas acredito que tudo dará certo.
O fato de você querer muito voltar para Salvador (o meia alegou que não há escolas para os filhos em Kashima, no Japão, e queria ficar mais perto dos pais, em Feira de Santana) agilizou seu acerto com o clube?
Sim, agilizou. A diretoria, especialmente o Anderson Barros, logo no primeiro contato, me passou a situação do clube, o planejamento do time. A gente só estava dependendo da rescisão do Kashima (Antlers). Pra mim seria difícil ficar lá. Kashima é uma cidade distante, com acesso complicado a Tóquio, por exemplo. Como seriam só mais seis meses, consegui esse acerto com eles.
Você sempre demonstrou uma ligação forte com o Bahia nas redes sociais. Como fica sua situação agora, vindo para o maior rival?
Estou em Salvador de férias desde dezembro e agora estou tendo contato maior com os torcedores. Estou sendo bem aceito pelos torcedores do Vitória. Tenho conversado com eles, e estão confiantes, esperançosos. Os torcedores do Bahia estão me respeitando. Então, não vejo problema. Acontece de um jogador estar num clube e ir pro rival. Já vivi isso quando joguei no Corinthians (2003) e depois no São Paulo (2007-10). Hoje, pra mim, é importante ter o respeito e admiração dos torcedores do Bahia, mas fazer tudo pelo meu clube, pelo Vitória. Sempre fui profissional.
O técnico Ricardo Drubscky lembrou, em entrevista, que foi um dos profissionais do Cruzeiro que avalizaram sua contratação em 2001 e disse que não espera mais aquele Jorge Wagner ‘espoleta’, mas, sim, um jogador que dê equilíbrio ao time.
Me lembro bem dele quando eu estava indo (do Bahia) pro Cruzeiro. Ele foi um dos treinadores que encaminharam um dossiê meu pra Felipão (técnico cruzeirense na época). Gostaria muito de agradecer a ele e dizer que vou fazer o meu melhor. Cada jogador tem uma característica. Pelo que sei, o Vitória estava procurando um jogador com as minhas. Me sinto bem na parte física e espero corresponder à altura dessa expectativa.
Você começou bem no Botafogo no ano passado e depois caiu de rendimento com o time. O que aconteceu?
Passei por uns problemas familiares que, hoje, acredito que tenham me prejudicado. Além disso, houve aqueles problemas todos no Botafogo: atraso de salários, reuniões de jogadores com diretoria todos os dias, discussões. Isso tira o foco do time, o rendimento cai. Culminou com o rebaixamento da equipe.
Você teve uma única passagem pela Série B, em 1999. Este ano, voltará a disputá-la. Todos sabem que voltar à Série A é o maior objetivo do Vitória neste ano. Como você espera que seja essa disputa?
De 99 pra cá mudou muita coisa. Acredito que a gente vai ter condições de subir. É o principal objetivo do ano, mas isso não quer dizer que a gente não vai brigar pelas outras competições. Vamos entrar forte. A cobrança já vai vir agora e a gente vai estar pronto pra brigar sempre pelos títulos. Este tem que ser o pensamento, não podemos entrar só pra participar.
Como está sua condição física? Dá pra jogar na estreia do Campeonato Baiano, dia 1º de fevereiro (contra o Bahia de Feira, às 16h, no Barradão)?
Vai depender muito da comissão técnica. Não me apresentei junto com o grupo, mas vinha treinando em academia, fazendo umas corridas. Nunca tive problemas na parte física, consigo recuperar minha forma rápido.
Correio24horas

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