Redação GoalCarlos Miguel Aidar, presidente do São Paulo, fez duras critícas à falta de organização que encontrou ao assumir o lugar de seu antecessor. Segundo ele, Juvenal Juvêncio comandava de uma maneira ultrapassada e permitia regalias ao diretores: como viagens, ingressos e carros."Encontrei o São Paulo muito pior do que imaginava, acostumado a benesses, com pessoas acostumadas a vantagens. Era comum ver diretor andando pelo clube com pacote de ingressos na mão para show, para jogo, distribuindo para sócios", disse, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo."Viagens para diretores, conselheiros, passagens, hospedagens. Eu vendi 20 carros. Serviam pra quê? Para buscar pessoas. Diretor com carro e motorista por conta do clube. Meu carro está aí na porta, eu dirijo meu carro. O São Paulo parou no tempo", acrescentou.O dirigente negou que tenha deixado de pagar salários, mas admitiu um atraso 'normal' em prêmios: "Salário eu não atrasei nenhum. Eu tive um problema de imagem com o Pato. Atrasou alguns dias. Eu tenho uma programação de bicho de 10 de agosto a 7 de setembro. Vai ser pago na quarta-feira.""É um atraso que para nós é normal, é fluxo. Nós nunca pagamos bicho no dia seguinte. Mesmo com as dificuldades financeiras, que não são poucas, nunca atrasei um dia de salário", completou. Aidar ainda ironizou o estilo do antigo mandatário: "Pagar bicho em dinheiro, no vestiário, em saquinho de pão? Acho que não dá mais. Dirigir o clube em duas, três pessoas... O jeito de ele gerir é ultrapassado." Leia mais notícias de esporte
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