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Ainda lamentando, Ypiranga junta os cacos para se reerguer

Após grande expectativa, Mais Querido não conseguiu subir para elite do Baiano. Leia entrevista com o presidente Emerson Ferretti

• 20/07/2013 às 8:01 • Atualizada em 02/09/2022 às 2:45 - há XX semanas

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Mais uma vez o Ypiranga bateu na trave. Em busca de um lugar na elite do estadual desde 2010, o Mais Querido sequer passou da primeira fase da divisão de acesso do Campeonato Baiano este ano e agora vai ter que se organizar para tentar de novo em 2014. Sem calendário para o restante da temporada, o clube aurinegro terá que lidar com os prejuízos e começar de novo. Em entrevista ao iBahia Esportes, o presidente do Ypiranga, Emerson Ferretti, revelou que mudanças estruturais serão feitas, mas trabalha com calma para evitar equívocos. Segundo ele, o momento é de reflexão. Apesar do planejamento ter corrido normalmente, não foi a vez do Mais Querido subir. Curiosamente, Galícia, que mudou comissão técnica e parte do time durante o torneio, e a Catuense, que se arrumou às pressas, conseguiram o acesso e disputam o título em dois jogos, neste sábado e no próximo. Ferretti também fala sobre isso e projeta menos erros daqui para frente. O que deu errado para o Ypiranga não subir? Dentro da nossa avaliação, a gente formou um grupo de qualidade, o melhor dos últimos anos de trabalho. Só que foi o ano mais disputado. Ano passado fizemos a melhor campanha da primeira fase, tivemos mais facilidade... Quer dizer, foi mais tranquilo. Esse ano não. A gente não conseguiu vencer um jogo nas duas últimas rodadas. Era só o que precisávamos. No segundo turno a gente não conseguiu manter esse nível. Chegou nas últimas rodadas com chance, mas não conseguimos classificar. O planejamento correu normalmente ou algum percalço atrapalhou? Nós começamos com antecedência. Trouxemos uma comissão técnica vitoriosa, buscamos um treinador (Rodrigo Chagas, ex-Jacuipense) com experiência e sucesso, que subiu ano passado, que conhece futebol. Então a gente se cercou de alguns cuidados para este ano, como pagamento em dia, bom ambiente. Começamos a temporada com 40 dias antes da competição. A gente preencheu bem os requisitos necessários dentro do nosso planejamento. Aí você vê, clubes que subiram nessa situação (sem planejamento). Se você questionassse antes, todo mundo ia achar que a preparação do Ypiranga foi a melhor. São os mistérios do futebol. Não tem receita pronta, não tem fórmula pronta. A gente faz o planejamento e às vezes não dá certo.
O Ypiranga participará de algum torneio no segundo semestre? O futebol está fechado, só volta ano que vem. Nem divisão de base a gente está trabalhando. Tivemos prejuízo, técnico e financeiro. A subida facilitaria muito a chegada de muitas receitas. De onde virão as receitas do clube até o próximo torneio? Venda de camisa, que cai bastante, sócios, que cai bastante também, e estamos trabalhando muito fora de campo para organizar, estruturar o clube. Estamos fazendo um projeto social na Vila Canária, que tem patrocínio da Petrobras, através de convênio com o Governo do Estado. Estamos visando o lado social, a proximidade com a comunidade, para fortalecer o clube e também a recuperação da Vila Canária. Já existe algum esboço de planejamento para 2014? Ainda estamos no momento de reflexão desse ano. Faremos mudanças em alguns departamentos, na condução do trabalho. Isso já está definido. A partir dessas mudanças de algumas pessoas, você começa o planejamento. No futebol, a gente vai começar de meados de agosto visando ano que vem. O que será a gente ainda não começou a fazer. Qual a lição que fica depois de disputar a divisão de acesso de 2013? Uma constatação é que bastidores ainda é algo muito forte no futebol, infelizmente. É um trabalho que o Ypiranga não faz. Isso acontece muito, é uma das situações. É aprendizado sempre, montando grupo, trabalho no dia a dia, conhecendo mais profissionais. Isso nos dá experiência para que nos próximos anos se erre menos. Leia mais Sem planejamento, Catuense superou dificuldades para voltar à elite Galícia: fim da desunião, acesso e metas ousadas a curto prazo

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