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Alex e a homossexualidade no futebol: "se é veado, pouco importa"

Meia do Coritiba concede entrevista à revista Placar e fala sobre temas polêmicos nos bastidores do esporte

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25/10/2013 às 10:32 • Atualizada em 31/08/2022 às 7:46 - há XX semanas
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O meia Alex, do Coritiba, é um dos líderes do Bom Senso FC, movimento de jogadores que reivindica mudanças no futebol brasileiro. Nas entrevistas, ele não tem censura. Fala de tudo. Para a revista Placar de novembro, Alex abriu o jogo e falou sobre temas polêmicos como preconceito, a intolerância às minorias e a homofobia no meio futebolístico.
"Eu nunca joguei com um homossexual, pelo menos que eu saiba. Mas se ele resolver o problema do time, eu acho que vai ser aplaudido [pelos torcedores]. Se estiver mal, aí acarreta o peso de ter se assumido”, avaliou o meia. Alex também criticou o que ele chama hoje de 'mundo politicamente incorreto'.Baiano da Lapa, atacante Hernane é o brocador do Brasil no anoFelipão cai em trote de rádio espanhola e confirma convocação de Diego Costa"Entre os jogadores, existem várias brincadeiras. Dizem que fulano é veado, que cicrano também é, ou que cicrano foi e hoje não é mais. Mas eu não vejo isso como preconceito. Estamos quase em 2014 e vivemos num mundo babaca. O cara é gordão, você chama de gordo: bullying! O cara é preto, você chama de negão, ele fica bravo. O cara é veado, você chama de veado, ele quer te processar", disse.Alex também foi perguntando como reagiria se tivesse um companheiro homossexual. "É preciso respeitar a opção sexual do cara. No futebol, a gente tem de exigir do jogador o rendimento em campo. Se ele é bonzinho, bêbado, veado ou bate na mulher, pra mim pouco importa".

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