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Testes antidoping começaram a ser feitos no Circuito Mundial |
A Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) passará a testar os atletas a partir da primeira etapa do Circuito Mundial 2012, que começa neste sábado, na Gold Coast australiana. Para o americano Kelly Slater, dono de 11 títulos, a iniciativa pode ser positiva, mas não é necessária. "Fazer exames não me incomoda. Na realidade, eu não sei se o doping se aplica tanto assim ao nosso esporte. Surfar é diferente, é tomar decisões e ter habilidade. Não é baseado apenas em velocidade ou força, como outros esportes", disse à agência Reuters o surfista, que acha que a iniciativa pode contribuir para que o surfe cresça ainda mais profissionalmente. A primeira série de exames será ainda este ano, usando padrões da Agência Mundial Antidoping (Wada). Quem for flagrado terá de encarar um gancho mínimo de um ano. Slater também fez piada sobre a inclusão da maconha entre as substâncias que melhoram o desempenho dos atletas. "Será que alguém será pego com maconha durante o circuito? Talvez aconteça...", divertiu-se. Depois, o americano falou sério sobre o assunto. "Claro que não existe nenhuma ligação obrigatória entre o estilo de vida do surfista e o uso de drogas. Não tenho autoridade para dizer se a maconha afeta o desempenho na competição".