Dona do cinturão peso-galo do UFC, Amanda Nunes, conhecida como "Leoa", se tornou o mais importante nome do MMA feminino e se prepara para um novo desafio: Valentina Schevchenko. Em entrevista à revista 'Marie Claire', a lutadora disse que só conseguiu realizar o sonho de se tornar profissional quando viajou para os Estados Unidos com U$ 20 no bolso e desabafou: "O Brasil virou as costas para mim".
"Aos 17, quando cheguei em Salvador. O logo da academia Edson Carvalho, onde comecei a me profissionalizar, era formado por dois leões. Como só tinha eu de aluna no meio dos meninos, eles me deram o apelido", afirmou ela, que nasceu em Pojuca, na Bahia.
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Apesar dos nomes mais famosos do MMA serem homens, Leoa contou que nunca sofreu machismo: "E sempre treinei com homens. É pesado, eles têm mais força, mas nunca desisti de um treino. Luto em pé de igualdade, como uma garota".
Questionada sobre uma possível volta ao Brasil, Amanda é direta: "amo viver nos EUA". "Não é o meu país, mas foi onde abriram as portas para eu me transformar em quem sou hoje. O Brasil virou as costas para mim. Tenho certeza que se eu ainda estive aí, teria parado de lutar. A falta de apoio financeiro é grave. Sou realmente magoada com meu País", afirmou ela.
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Redação iBahia
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