Eles jogaram em clubes como Atlético-MG, Fluminense e Grêmio, mas quis o destino que Cristóvão Borges e Renato Gaúcho só atuassem juntos na Seleção Brasileira, em 1989, na disputa da Copa América. Resenhas garantidas naquela época, como também o título da competição. Hoje, às 18h30, na Fonte Nova, os amigos voltam a se encontrar para o duelo entre Bahia e Grêmio, pela Série A. Agora, contudo, estão de lados opostos, como treinadores de dois times bicampeões brasileiros.“Nos conhecemos muito e frequentamos praias vizinhas. A gente joga um futevôlei também. Na época da Seleção, tivemos mais próximos. Sempre estamos no Rio. É um grande adversário”, lembra o comandante Cristóvão Borges. Renato faz questão de elogiar o ex-companheiro. Para ele, Cristóvão é um técnico em evolução no cenário do futebol nacional. “Com o Cristóvão eu falo até hoje. É um cara tranquilo e que tem toda a minha torcida para fazer sucesso na nossa profissão”, afirma.
O atual treinador do Esquadrão se recorda da época de jogador, quando conviveu com o ex-atacante na Seleção. “Fui parceiro de quarto dele naquela Copa América. Sempre foi um galã, o cara do time. A gente soube de alguns romances”, entrega, aos risos.Naquela ocasião, por sinal, o Brasil viva um verdadeiro problema com a torcida baiana. O centroavante Charles, campeão brasileiro em 1988 pelo Bahia, foi cortado do grupo pelo técnico Sebastião Lazaroni. Na vitória de 3x1 sobre a Venezuela, na Fonte Nova, Renato levou uma ovada da torcida ao sair do vestiário.Os torcedores chegaram até a vaiar o hino nacional como forma de protesto. “O clima de apoio à torcida aqui em Salvador não era bom e, até certo ponto, hostil. Aqui foi complicado”, recorda Cristóvão. Revoltado com a situação, Renato Gaúcho deu uma declaração polêmica na época, chamando a Bahia de “terra de índio”. Depois de muito tempo, voltou a Salvador pra treinar o Bahia, em 2010. O treinador do Grêmio prefere apenas falar da última época.“É um grande clube, com uma torcida bastante acolhedora. Tive o maior prazer em trabalhar no Bahia”, elogia o gaúcho. Cristóvão não trabalhou no tricolor dos Pampas como treinador, mas, como jogador, foi tri estadual e papou uma Copa do Brasil.
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