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Apesar da má conduta de Jóbson, advogado crê na absolvição em julgamento

"Continuo confiante. Espera-se que o esporte sirva para a recuperação dele. Se o esporte não servir e ele cair, o esporte vai dar a lição dele", diz Portinho

• 25/08/2011 às 13:13 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:27 - há XX semanas

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Jóbson, em casa, com o pequeno filho Vítor
Para o advogado Carlos Portinho, os casos de indisciplina que fizeram o Bahia afastar o atacante Jóbson do elenco não vão interferir no resultado do julgamento da Corte Arbitral do Esporte (CAS). O tribunal suíço avalia a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em diminuir a punição por doping do jogador, de dois anos para seis meses, já cumpridos.Portinho segue confiante de que Jóbson não precisará cumprir mais um ano e meio de suspensão, já que a saída dele do Tricolor não teria relação alguma com uma recaída no uso de drogas. "Até me preocupei, achei que a história não fosse essa, que fosse algum problema de dopagem que o Bahia tivesse descoberto. Até consultei algumas pessoas e todas elas me falaram: 'Não, graças a Deus, não tem nada a ver, ele não teve nenhuma recaída no uso de drogas...'. O que até seria natural. Isso foi bem frisado na nossa participação (no processo)", disse o advogado em entrevista ao Terra Magazine.Os atrasos e ausências em treinamentos, além das suspostas bebedeiras do atacante não preocupam Portinho quanto ao julgamento. "Essas questões de disciplina, eu acho que não têm relevância". Entretanto, ele alerta para o perigo que isso pode acarretar para Jóbson. "Ele tem que ter muito cuidado porque é um trampolim (álcool) para o uso de drogas. No caso dele, principalmente. Mas, graças a Deus, parece que não há recaída no uso das drogas"."Continuo confiante. Espera-se que o esporte sirva para a recuperação dele. Se o esporte não servir e ele cair, o esporte vai dar a lição dele. Então, é indiferente se ele vai ser suspenso por seis meses, como foi, ou se vão aumentar a pena dele um ano, dois anos, o que for. Porque, se ele não se cuidar, vai acontecer o que estou falando há muito tempo: ele terá uma recaída. Aí a legislação prevê uma pena que é praticamente um banimento: oito anos de afastamento. Então, espera-se que o esporte ajude nessa recuperação, mas ninguém pode garantir que o esporte vai afastá-lo do uso (de drogas), só ele. Ele tem que botar a cabeça no lugar", afirmou o advogado na entrevista.Jóbson vinha sendo monitorado no Bahia com exames de dopagem constantes e o clube nega qualquer envolvimento do atacante com drogas. O resultado do julgamento de Jobson deve ser divulgado em 5 de setembro. A data da divulgação já foi adiada duas vezes.

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