"Ele acompanha a evolução do futebol. Estuda bastante a parte tática, a parte técnica. É muito equilibrado. Eu trabalho há três anos com Amadeu e não consigo vê-lo nervoso", conta Hamilton Mendes, que até anteontem era o auxiliar de Amadeu na equipe sub-20.
O começo como técnico foi no Vitória, que em 1992 também iniciava sua filosofia de formação e valorização da divisão de base. Já graduado em Educação Física pela Universidade Católica do Salvador, Amadeu comandou o time juvenil que tinha no meio-campo o atual coordenador de futebol rubro-negro, João Paulo. "Ele era muito jovem. Já tinha isso de estudar, de se atualizar e continua assim. Ele é um viciado em futebol. E evoluiu na parte de gestão, já que era um jovem com 26 anos e hoje está mais maduro", comenta João Paulo. Ele e Amadeu são colegas de turma em um MBA em gestão esportiva pago pelo Vitória, que promoveu João da coordenação da base para a do profissional em abril e pretende fazer o mesmo com Amadeu, campeão da Copa do Brasil sub-20 em 2012 e que tem outra pós- graduação, em treinamento desportivo.
Mas não agora. "Eu não quero criar uma expectativa de permanência do Amadeu porque acho que estaria precipitando um projeto que o próprio clube tem pra transformá-lo no seu treinador principal no futuro", afirma o gestor de futebol Felipe Ximenes.
Gilson Kleina, ex-Palmeiras, é o nome forte na Toca, apesar de a diretoria dizer que não há proposta por nenhum técnico. O perfil do substituto já está definido. "O Vitória gostaria muito de manter esse perfil de treinador que conheça trabalho de base e goste de trabalhar com jogadores recém-promovidos pra equipe profissional. A gente precisa respeitar essa cultura do Vitória", diz Ximenes. Ontem, Ney Franco foi anunciado pelo Flamengo.
Amadeu só vai dar entrevista sexta. Ontem, aproveitou o primeiro treino para orientar o posicionamento da defesa, que terá Nino e Dão, já que Ayrton e Luiz Gustavo não podem enfrentar o Palmeiras. A atividade só teve reservas; os titulares correram e malharam.
Estreia - Não será a estreia de Amadeu como técnico profissional. Em 2005, comandou o Bahia como interino em três partidas da Série B. Diretor de futebol tricolor na época, Bobô é só elogios. "É um estudioso da matéria. Não é aquele treinador que acha que sabe tudo. Ele ouve, acompanha, mapeia as equipes adversárias". Matéria original: Jornal Correio* Pessoas próximas são só elogios a Amadeu; Gilson Kleina está cotado
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