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"A minha vontade é de ficar. Amo o Bahia" |
Será a partida de número 215 com a camisa tricolor. Em cinco anos de profissional, Ávine levou o Bahia da Série C para a Série A do Brasileirão. Hoje, às 17h, contra o Ceará, em Pituaçu, o ídolo terá a oportunidade de classificar o time para uma competição internacional depois de 22 anos. Apesar disso, para o lateral, o jogo pode valer muito mais do que uma vaga na Sul-Americana. O presidente Marcelo Guimarães Filho não esconde a vontade de vender o jogador, caso apareça uma boa proposta. O valor pretendido gira em torno de R$ 3,6 milhões. Em outubro, o Cruzeiro sondou. Tá com cara de despedida, Ávine? “Quem sabe, né? Pode ser que sim, pode ser que não. Vamos ver. Se tiver de ser meu último jogo, que seja com dignidade e que eu possa deixar o Bahia classificado pra um torneio importante”, afirma.
Amor - No Brasil, a tendência dos grandes clubes é renovar o contrato dos seus ídolos. Neymar continua no Santos até a Copa de 2014, enquanto Leandro Damião tem vínculo com o Inter até 2016. Não seria o momento da diretoria do Esquadrão apresentar um plano de valorização semelhante ao lateral de 23 anos? Ávine confessa que gostaria de continuar e declara amor ao clube. “A minha vontade é de ficar. Não preciso nem dizer o que sinto por esse clube. Amo o Bahia. Eu procuro não pensar se tem proposta ou não. Tenho um empresário pra resolver isso”, comenta. A identificação coma torcida é grande, mas falta alguma coisa. Ávine não conquistou títulos com o Bahia e o estadual de 2012 seria uma oportunidade de ouro. “Vamos ver o que acontece...”, diz.