Nem adianta gastar tempo e perguntar a alguém do Bahia se essa história de Lulinha no clube terá final feliz. A decisão tá com o Departamento Jurídico da CBF, que recebeu uma consulta tricolor, via FBF, há exatamente uma semana.
Se ligue por que tanta burocracia. Entre os 101 artigos do Regulamento Geral das Competições da entidade que rege o futebol brasileiro, o de número 37 é a pedra no sapato do Esquadrão.
Está lá bem claro, logo no primeiro parágrafo: “Um clube somente poderá receber até três atletas transferidos de outro clubes da mesma série, no mesmo campeonato”. Como Lulinha pertence ao Corinthians e o Bahia agora é Série A, emperrou tudo. Entre os 19 contratados pelo tricolor nesta temporada, Souza, Dodô e Boquita vieram emprestados pelo clube paulista.
Promessa - O alento do Bahia vem do caráter interpretativo. Os três chegaram antes do início da Série A, o que descaracteriza o empréstimo de quatro jogadores para o um mesmo clube com o Brasileirão já em andamento.
“Fiz uma consulta porque a pessoa que me ofereceu ele (o empresário do meia, Vagner Ribeiro) não pode ficar esperando. Já resolvi a questão salarial com o Corinthians e só depende disso”, diz o diretor de futebol Paulo Angioni.
Angioni também descartou a rescisão de contrato de um dos três jogadores corintianos já no Fazendão, numa tentativa de viabilizar a vinda de Lulinha, que ontem rescindiu o contrato com o Olhanense, de Portugal. Promessa corintiana, Lulinha chegou ao profissional com 16 anos.
Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 18 de março de 2011
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