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ESPORTES

Após depressão, ex-nadadora Rebeca Gusmão quer provar inocência

Atleta foi banida do esporte após ser pega no exame antidoping

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19/10/2013 às 15:41 • Atualizada em 30/08/2022 às 23:14 - há XX semanas
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A ex-nadadora Rebeca Gusmão, conhecida não só por ter sido pega no exame antidoping e ser banida do esporte, como também por apresentar um corpo extremamente musculoso, fora do habitual para uma mulher, agora vive uma nova fase em sua vida.
Em entrevista ao jornal Extra, Rebeca, que está com 28 anos, revelou que segue tentando provar que foi vítima de uma armação em 2009, ano em que foi retirada da natação profissional. No entanto, a depressão sofrida um ano após o caso já não é mais um problema, embora o uso de medicamentos ainda seja necessário.
"Estou muito bem, feliz. Voltei a sorrir, a trabalhar, a nadar, a malhar. A academia, na verdade, faz parte do tratamento. Então, voltei já na primeira semana depois que saí do hospital. Comecei um trabalho mais específico, individualizado, com personal. A atividade física ajuda a produzir serotonina (neurotransmissor ligado à sensação de prazer e à regulação do humor). Com o passar do tempo, o médico vai tirar a medicação, e não vou poder parar de me execitar", disse.
O doença, aliás, fez Rebeca perder 22 quilos. Hoje ela exibe uma silhueta diferente, muito menos extravagante. Contudo, engana-se quem pensa que ela, que conta com acompanhamento psicológico há dois anos para não sofrer uma recaída, deixou os exercícios de lado.
"Foi em função da depressão. Eu não comia. Meus pais e meu esposo perguntavam e eu falava que tinha comido. Hoje peso 70 quilos, mas cheguei a 66, já recuperei quatro. No auge da natação, pesava no máximo 82, mas cheguei a 104 quilos depois, na época do levantamento de supino. Estou me sentindo bem assim, estou muito feliz com o corpo que tenho hoje. Ganhando mais uns dois quilos vai ficar perfeito. Todo mundo fala: “Nossa, você está muito melhor”. Eu também acho, mas respondo: “Quando eu competia, não podia ter esse corpo", revelou.
A nova Rebeca ainda afirmou que quer esquecer o passado e focar no futuro, fazendo apenas o que a faz feliz. "Uma pessoa mais forte, que deixou para trás o que aconteceu. Aprendi que quando se toca no passado só se envenena o presente. Acho que foi isso: por lembrar muito do passado eu envenenava meu presente. Hoje vivo como se amanhã não fosse existir. Aproveito o máximo os meus pais, porque sei que amanhã posso não tê-los mais. Aproveito o máximo meu sobrinho, quero vê-lo crescer. Quero estar bem comigo, feliz, fazer o que eu gosto: malhar, nadar, viajar, viver a vida", finalizou.

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